28-08-2011 Fonte: Banda B

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, esteve em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, neste sábado (27), para participar da solenidade de entrega do Residencial Ilha do Arvoredo, unidade habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida em Colombo. No entanto, a imprensa presente não perdeu a oportunidade de realizar questionamentos quanto à acusação de que poderia ter se apropriado indevidamente de R$ 41 mil na rescisão de seu contrato de trabalho com a Usina de Itaipu, em 2006.

"Eu fui exonerada e recebi apenas meus direitos da verba rescisória. Como uma pessoa pública, já procurei a Procuradoria-Geral da República (PGR) para explicar como esta situação ocorreu, se necessário, devolvo a indenização", destacou.

Denúncias

Ao deixar o cargo de diretora financeira da Itaipu para concorrer ao senado, Gleisi recebeu R$ 141 mil, destes, R$ 41 mil são oriundos da demissão sem justa causa e o restante do Fundo de Garantia liberado. Caso Gleisi não tivesse pedido exoneração, não teria direito a estes valores.

Além desta suspeita, a revista Época desta semana trouxe denúncias de que ela e seu marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernado, viajaram num avião de uma empreiteira, o que não é permitido pelo Código de Conduta da Alta Administração Federal. Gleisi não era ministra, mas Bernardo ocupava o Ministério do Planejamento. Outro fato é que a mesma empreiteira fez uma doação de R$ 500 mil à campanha de Gleisi ao Senado.

Minha Casa, Minha Vida

Quanto à entrega das chaves do programa Minha Casa Minha Vida, Gleisi destacou que a presidente Dilma Roussef não aceita mais casas que não tenha lajotas no chão. "Uma casa tem que ter azulejo no banheiro, portas largas. Estamos entregando neste conjunto residencial 248 apartamentos e mais oito casas térreas adaptadas para deficientes físicos". disse.