23-10-2009

Estamos em plena Primavera, com os termômetros marcando temperaturas agradáveis, quase próximo às de Verão. Era tempo das autoridades estarem, como estão, mais preocupadas com a proliferação do mosquito da Dengue, comum nos meses mais quentes do ano. Mas o vírus da gripe A (H1N1), reapareceu, de forma assustadora, causando a morte de uma professora de 25 anos,  no auge da sua juventude, quando ela se encontrava saudável e sem nenhum problema que pudesse apontar para o risco de morte iminente.
     Ela foi trabalhar no dia primeiro de outubro, na escola do distrito de Três Córregos, sentiu-se mal, foi ao posto de Saúde e logo estava internada num hospital no centro da cidade. Pneumonia, diagnosticaram os médicos.    Medicada, sentiu-se melhor e pediu alta voltando para casa. Sentiu-se mal, novamente, e voltou para o hospital, onde só piorou. Uma semana depois, diagnosticada com o vírus A (H1N1), ela foi internada na UTI, de onde só saiu morta, nesta quarta-feira (21).
     Mãe de um bebê de oito meses, a professora certamente estava, ainda, com o organismo em reabilitação, quando o vírus a atingiu, provocando a pneumonia. Muitas das vítimas desse vírus  morrem com diagnóstico de pneumonia, que ataca de forma rápida e fulminante. E como a professora, várias pessoas estão diagnosticadas, naquele núcleo, com o vírus A (H1N1). E estamos na Primavera, com temperaturas amenas. Em abril de 2010, quando começar a esfriar novamente em nossa região, o que será de nós?
     Nos Estados Unidos e México, onde o vírus sofreu a mutação, no ano passado e, hoje, as temperaturas já estão em declínio, a população da faixa de risco já está sendo vacinada. O vírus, certamente, ferá novas vítimas no emisfério Norte, e sofrerá alguma mutação. Quando for Inverno, em 2010, no emisfério Sul, teremos que redobrar nossa atenção, e intensificar os procedimentos de higiene e limpeza, evitando-se locais fechados e poluidos. Teremos, certamente, férias prolongadas no Inverno, nas nossas escolas, para termos um pouco mais de tranquilidade, e evitarmos o pior, principalmente para nossas crianças, alvos preferidos do virus que é, talvez, o pior e mais temível flagelo que atinge a Humanidade, desde que o Homem começou a destruir a Natureza e a viver em cidades cada vez mais poluidas.