Conforme informações da assessoria do deputado estadual Marcelo Rangel, que é o presidente da Comissão de Fiscalização da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e de publicação do Blog do Doc, na última segunda-feira (17), foi realizada a primeira reunião do ano com diversos temas relevantes para a sociedade, entre eles a aprovação do monitoramento e transparência dos preços do combustível no Paraná.
De acordo com Rangel, a comissão identificou discrepâncias significativas nos valores praticados entre diferentes municípios, com variações que ultrapassam R$ 1 o litro, tendo como exemplo o caso das três cidades - Ponta Grossa, Campo Largo e Curitiba -, que são conectadas pela rodovia BR-277, uma das principais do Estado. A assessoria esclareceu que não há uma diferença especificamente em Campo Largo, mas há uma diferença nos preços de postos desta região.
Além disso, foram observadas oscilações nos preços dentro da mesma cidade, o que tem gerado reclamações por parte do consumidor. Para atuar nessa questão, foi aprovado um requerimento à presidência da Alep solicitando a contratação e criação de um aplicativo chamado “Fiscaliza Paraná”. A ideia é proporcionar um contato direto entre cidadãos e deputados para relatar possíveis irregularidades em áreas como combustíveis e abastecimento de água.
Rangel ressalta que com uma agenda repleta de demandas, a Comissão de Fiscalização inicia o ano com um papel ativo na defesa da transparência e da qualidade dos serviços prestados à população paranaense.
As reuniões serão semanais e representantes do Procon Paraná já foram acionados para auxiliar na investigação das diferenças de preços nos combustíveis.
Combustíveis em Campo Largo
Conforme informações disponíveis no site Menor Preço, o litro da gasolina comum em Campo Largo está custando entre R$ 6,62 e 6,69, enquanto a gasolina aditivada varia de R$ 6,72 a R$ 7,12. O litro do etanol está custando de R$ 4,55 até R$ 4,79 e do diesel S10 de R$ 6,09 até R$ 6,49.
A Folha de Campo Largo procurou o Procon da cidade para verificar os casos de reclamação ligados à combustíveis na cidade, e a entidade respondeu: “O Procon recebe denuncia de preço de combustível, via de regra, quando o governo anuncia aumento na refinaria e o posto aumenta imediatamente na bomba, ou seja, sem que o posto já tenha efetivamente comprado o combustível mais caro, e de forma abusiva antecipa o aumento. Não temos recebido ultimamente denuncia de preço”.
A diretora do Procon, Dra. Priscila Bassani, entende que o aplicativo “ Fiscaliza Paraná” irá influenciar no preço, no sentido de estimulo da concorrência, pois a divulgação e comparação dos preços estará facilitada. “O aplicativo poderá ajudar a encontrar ilegalidade, como o exemplo informado, contudo, o preço é livre, e aumentar o preço ou vender mais caro que os outros, por si só, não é ilegalidade.”
