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Opinião

Eleição é exercício de Democracia

01-10-2010

No próximo domingo (03), mais de 130 milhões de brasileiros comparecerão às urnas para eleger o novo presidente da República, os governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais.

Eleição é exercício de Democracia

01-10-2010

No próximo domingo (03), mais de 130 milhões de brasileiros comparecerão às urnas para eleger o novo presidente da República, os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, senadores, deputados federais e deputados estaduais. A cada dois anos, nos últimos 24 anos após o fim de um período negro da História Política do Brasil, a Democracia se "oxigena", com eleições.

As eleições são realizadas de dois em dois anos, mas alternadamente, a cada quatro anos, temos eleições municipais, quando são eleitos vereadores e prefeiros e as chamadas eleições gerais, como as de 2010, quando são eleitos os deputados estaduais, federais, senadores, presidente e governadores. Os mandatos são, sempre, de quatro anos, a não ser o mandato dos senadores, que é de oito anos. Numa eleição elegemos um terço dos senadores e, na outra, quatro anos depois, elegemos dois terços. Desta forma, a chamada Câmara Alta, o Senado, mantém, sempre, um número de senadores com muita experiência, mesmo que haja renovação de 100%, do terço, a cada eleição.

O Brasil vem acompanhando uma verdadeira "revolução", que começou quando foi declarado o fim da Ditadura Militar, no final dos anos 80. Desde lá, a Democracia, aos poucos, vem sendo aprimorada com acertos e erros, com ajustes que, certamente, devem continuar a acontecer. Sob os governos dos últimos 16 anos, escândalos de corrupção mostraram, por um lado erros, e por outro, acertos, na busca da punição dos que erraram. O processo ainda não está terminado, há muito o que avançar. Poderemos chegar a um ponto em que os ajustes serão, obrigatoriamente, exigidos pela população, com a exemplar punição dos envolvidos em fraudes. Para isso, o eleitor precisa escolher com muito critério, os seus representantes nos poderes Legislativo e Executivo.

Por tudo isso, as eleições de domingo próximo são, além de um dever do cidadão, uma oportunidade única de ajustarmos os rumos da nossa "revolução" democrática. Porque é através do voto que o eleitor pune o desonesto e renova as esperanças no candidato ético, honesto, comprometido com a qualidade do serviço e com o futuro do País. Se almejamos transformar o Brasil num País sério, seguro e justo, precisamos ecolher bem, hoje, os nossos representantes, porque depende dessa escolha, continuarmos ou não, assistindo se multiplicarem os escândalos, a corrupção, o tráfico de influência e o descaso com a Saúde Pública, com a Educação e com a Segurança Pública. O Poder está nas mãos do eleitor.