Na manhã desta segunda-feira (21), a Folha publicou que havia voltado para pauta e votação na Câmara Municipal de Campo Largo o aumento de 11 para 15 vereadores, o recebimento de 13º salário e férias para todos os vereadores como também para o prefeito e vice-prefeito. Entretanto, por conta de ser uma matéria polêmica, com vereadores contrários ao projeto em si, pela terceira vez ela foi retirada e não há previsão de retorno à discussão do assunto.
No período da tarde, durante a 34ª sessão ordinária, os vereadores votaram outro projeto que gera polêmica, sendo ele a ampliação de cargos em comissão do Grupo Ocupacional “Assessoramento Superior”, que inclui um secretário municipal, um diretor, um diretor de departamento e um chefe de divisão, sendo este aprovado em primeira votação, com votações contrárias de quatro vereadores.
O projeto de lei nº 68, de origem do Executivo, não deixa explícito o impacto da criação destes novos cargos. Em uso da tribuna, alguns vereadores emitiram suas opiniões acerca do projeto.
O vereador André Gabardo declarou que a máquina pública precisa ser menor e realizar investimentos em prol da população. Relembrou ainda que no primeiro ano de mandato havia uma lei que não permitia aumentar os custos do poder público, mas que foi possível aprovar uma grande reforma administrativa, remanejando cargos existentes e apresentou que nesta data seriam votados cargos que gerarão aproximadamente 700 mil reais em custos para o município. “Não precisamos ou temos necessidade de novos cargos comissionados. Dinheiro público deve ser gerenciado com cuidado. Reforma administrativa é importante desde que não gere ônus ao município”, completou.
O vereador Sargento Leandro Chrestani também se posicionou declarando que não é o momento de criar novos custos ao município, comentando sobre uma reunião feita com a Secretaria de Saúde, que mostrou baixos recursos na pasta, que impossibilitava de colocar projetos em andamento, aproveitando para questionar a retirada do transporte escolar, o que apontou que a justificativa seria para reduzir custos, e também um compilado de informações sobre a ornamentação de Natal na cidade, que gerou custo de R$ 2 milhões ao município.