Sexta-feira às 01 de Novembro de 2024 às 10:37:42
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Grêmios estudantis se unem e levam mais de 200 kg de doações ao Pequeno Cotolengo

Os grêmios estudantis do Colégio Estadual São Pedro e São Paulo e Colégio Estadual Sagrada Família se uniram por uma lição de empatia e amor ao próximo.

Grêmios estudantis se unem e levam mais  de 200 kg de doações ao Pequeno Cotolengo

Os grêmios estudantis do Colégio Estadual São Pedro e São Paulo e Colégio Estadual Sagrada Família se uniram por uma lição de empatia e amor ao próximo. Após diálogo, eles lançaram uma campanha conjunta para arrecadação de roupas, alimentos não-perecíveis, brinquedos e livros. O resultado foi mais de 200 kg de doações arrecadados.

A entrega aconteceu na última sexta-feira (11), e contou com a visita de alguns estudantes dos dois colégios na instituição, podendo assim conhecer um pouco da história e dos desafios enfrentados. “A ideia surgiu com o meu filho, Adam, que era vice-presidente do Grêmio Estudantil do São Pedro e São Paulo. Eles acataram e resolveram envolver também o Sagrada Família por ser uma instituição maior e porque queriam mais pessoas para serem envolvidas no projeto, arrecadando mais doações. Eles fizeram uma proposta para que os dez maiores doadores de cada instituição fossem ao Pequeno Cotolengo acompanhar a entrega e assim aconteceu. Do CESPSP foram dois alunos apenas, por conta de autorização, e do CESF foram dez”, conta a mãe de Adam e professora Amanda de Oliveira Zampier.

Foram os próprios estudantes que entraram em contato com a instituição, levantaram as necessidades, divulgaram a campanha e foram entregar as doações arrecadadas. Conforme divulgação prévia da campanha, todas as formas de doações serão usadas pelos moradores que estão na instituição, e, caso não possam utilizar, os funcionários do Pequeno Cotolengo venderão em um bazar, que ocorre sempre no primeiro domingo de cada mês, revertendo o dinheiro como auxílio para os moradores da instituição.

Para o próximo ano, a intenção é ampliar a campanha para outros colégios e abraçar, quem sabe, mais instituições. “Ele comentou comigo que são pessoas que foram abandonadas por suas famílias, que tinham tudo para serem tristes. Quando chegaram lá, viram todos com sorriso nos lábios e isso ele nunca vai esquecer. Eles (os alunos) que têm tudo, muitas vezes não dão o devido valor; por isso a intenção que mais adolescentes tenham essa visão, que só fortalece a empatia e o amor ao próximo”, finaliza.