24-09-2010
O Brasil está mesmo correndo o risco de um retrocesso político, com a possivel eleição de um presidente da República de extrema esquerda?
24-09-2010
O Brasil está mesmo correndo o risco de um retrocesso político, com a possivel eleição de um presidente da República de extrema esquerda? Corremos o risco de nos transformarmos numa Venezuela, numa Bolívia ou numa Cuba? Há risco de perdermos a liberdade de Imprensa, a liberdade de opinião? Por que no Brasil, apesar das denúncias, das provas, dos flagrantes de corrupção, os corruptos nunca são condenados, sempre dão um jeitinho de sair por um canto, "desaparecer" por algum tempo, e voltar, depois, como se nada devessem?
Nos últimos anos, escândalos se multiplicaram em níveis municipal, estadual e federal, dezenas de operações da Polícia Federal apreenderam "montanhas" de dólares, reais, documentos, e ainda não se viu nenhum grande corrupto perdendo bens, sendo obrigados a devolver o que roubaram, indo para a cadeia por dez, vinte, trinta anos?
Quantas crianças morrem nos nossos hospitais, todos os dias, por falta de tratamento médico? Quantos idosos morrem nas filas do SUS, sem sequer serem atendidos? Por que o Governo gasta tanto em Saúde, e não consegue dar muitas vezes nem mesmo remédio, para o cidadão necessitado? Por que, quando queremos ser atendidos, temos que pagar médico, hospital, cirurgia, ou corremos o risco de morrer sem mesmo saber que doença nos atinge?
E a cada período eleitoral, vem a propaganda fácil, um Brasil pintado em cores vivas e belas, onde tudo funciona às mil maravilhas, onde o atendimento à Saúde da população é de primeiro mundo. São UPAs maravilhosas, onde todos os entrevistados têm dentes bonitos, brancos, sadios, e exibem uma imensa alegria de estar alí. Onde está esse Brasil que o Governo mostra no horário político eleitoral? Onde estão as estradas maravilhosas? Para tê-las, pagamos um alto imposto, e em duplicidade, o Cid e o Pedágio, mas na propaganda isso não é explicado.
Será que o brasileiro vai continuar votando por causa do Bolsa Família? Será que o eleitor ainda não entendeu que o benefício independete de quem quer que se eleja? Que é um direito adquirido que a sociedade autorizou, não nesse Governo, mas ao longo de vários governos, desde o final da Ditadura? E o outro lado, temos a segurança de que, se vencer a oposição, o novo Governo terá condições de resolver os problemas que há mais de oito anos estão para serem resolvidos? será que teremos, mesmo, reformas política, tributária e previdenciária? Será que conseguiremos desaparelhar o Estado e acabar com o governo partidário, do "não sei", "não vi", "não foi eu?"