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O campo-larguense Domingos Cordeiro foi um Voluntário da Pátria

A Rua Domingos Cordeiro é uma das mais conhecidas em Campo Largo, porém, poucas pessoas conhecem a história da pessoa que leva este nome. Conheça a história deste ilustre campo-larguense

O campo-larguense Domingos Cordeiro foi um Voluntário da Pátria

A Rua Domingos Cordeiro é uma das mais conhecidas em Campo Largo. Ela é bastante extensa, passa ligando o Centro – onde inicia – até a Vila Nossa Senhora do Carmo, onde termina. Porém, poucas pessoas conhecem a história da pessoa que leva este nome.

Em uma edição publicada pela primeira Folha de Campo Largo, no mês de agosto de 1969, o colunista L.A. Chagas relembrou no espaço que “nos idos de 1865, estando nosso País em luta contra o ditador paraguaio Francisco Solano Lopes, na luta essa que durou cinco anos, quantos e quantos jovens patrícios se atiraram para combater o inimigo de nossa soberania”.

Ele continua trazendo que “dentre os melhores voluntários, que bravamente desempenharam sua missão bélica” destacou-se o campo-larguense Domingos Luiz Cordeiro. Ele partiu como um voluntário, retornando no posto de Alferes. “Por atos de bravura, fora condecorado com o Hábito da Rosa”.

No Cemitério Municipal é possível visitar o túmulo deste campo-larguense ilustre, que faleceu em 31 de maio de 1905. Não há como precisar a sua data de nascimento ou o motivo do seu falecimento.

Cargos na Câmara

Conforme divulgação de documento, disponível no site da Câmara Municipal de Campo Largo, Domingos Cordeiro, ainda na posição de alfere, assumiu posições de procurador e secretário quando a cidade ainda estava na posição de Vila.

O documento é a Revista Trimestral, com publicação em 1904, e traz informações sobre a cidade de Campo Largo até o ano de 1877. A publicação está disponível no link: https://www.campolargo.pr.leg.br/institucional/historia/REVISTAINSTHISTEGEO_MACEDO_CAMARA.pdf

Voluntário da Pátria

Conforme retrata a história do Brasil, os Voluntários da Pátria foram homens que formaram as unidades militares em 07 de janeiro de 1865, sendo convocados para lutarem na Guerra do Paraguai (1864-1870), para reforçar a força militar do Exército Brasileiro à época. O decreto nº 3.371, do dia 07 de janeiro de 1865, foi expedido pelo próprio Imperador D. Pedro II, que tinha como objetivo criar grupos militares para serviço de guerra e que tinham esse nome.