Com a procura em grande escala por álcool em gel, forma efetiva de cuidado básico contra o Coronavírus, muitos locais já não têm o produto à venda.
Com a procura em grande escala por álcool em gel, forma efetiva de cuidado básico contra o Coronavírus, muitos locais já não têm o produto à venda. Nas farmácias de manipulação, a demanda cresceu exponencialmente e até o começo da semana até tinha o álcool com fornecedores, mas já faltava embalagem para comprar e no meio da semana o carbopol, que transforma o álcool em um gel, está em falta em todo o mundo e conforme relato de uma empresária campo-larguense, um fornecedor que vendia a R$ 50 o quilo estava vendendo a R$ 650 a mesma quantidade, o que torna o produto com custo inviável.
De acordo com a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), há preocupação com a matéria-prima essencial para a produção do produto em questão, que passou a ser item prioritário em todo o mundo para reduzir os riscos de contaminação pelo Covid-19. Inclusive foi sugerido à Anvisa a simplificação do procedimento de regularização da categoria “gel antisséptico”, a fim de acelerar a inserção do produto nos pontos de venda. “A nossa manifestação segue em negociação com a Agência, que divulgou recentemente que irá priorizar a análise de processos de registro de géis antissépticos para mãos, água sanitária e desinfetantes de uso geral e hospitalar, se comprometendo em liberar os produtos em no máximo 1 semana, algo que normalmente demora uma média de 180 dias”, divulgam em nota.
De qualquer forma, recomenda-se o uso consciente do álcool em gel, sem realizarem estoque do produto para não deixar que outras pessoas tenham acesso ao mesmo. Em Campo Largo, as farmácias já não tinham mais disponível e algumas empresas de produto de limpeza ainda conseguiram abastecer as prateleiras nesta semana. Nas farmácias de manipulação, a produção permanece, mas sem saber ao certo como será na semana seguinte, devido à alta demanda e falta da matéria-prima.
Higienização
Receitas caseiras que estão sendo espalhadas pela internet devem ser evitadas porque podem causar sérios riscos, além de não serem eficazes. De acordo com recomendações do Ministério da Saúde e de médicos especialistas da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), duas importantes formas para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas – incluindo o coronavírus – é lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os cinco momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar álcool em gel, itens essenciais do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos para prevenção de doenças.