Neste dia 23 de fevereiro de 2020 completa 149 anos de emancipação política. Uma cidade rica em diversidade cultural, qual também se destaca pelo Brasil e mundo afora com suas empresas, sua louça e até mes
Campo Largo está prestes a celebrar uma grande data, a de 150 anos, em 2021. Até lá, está se preparando para essa importante comemoração, já com realizações de atividades, exposições e até mesmo livro comemorativo - o qual deve ser lançado em março. Neste dia 23 de fevereiro de 2020 completa 149 anos de emancipação política.
Uma cidade rica em diversidade cultural, pela imigração de italianos, poloneses, alemães, entre outros, a qual também se destaca pelo Brasil e mundo afora com suas empresas, sua louça e até mesmo esportistas e artistas. Um pouco dessa história, como também as belezas do município serão registradas no livro como parte do Projeto Cultural 150, edição bilíngue – português e inglês.
Apesar de ser conhecida como a capital da louça, sua diversidade econômica é muito grande, com destaque para o setor cerâmico, metal mecânico e serviços. A indústria representa 34% da arrecadação.
História
A região de Campo Largo recebeu os primeiros homens brancos a partir dos anos 1600. Vindos de Santos, via Paranaguá, subiram a Serra do Mar e garimpavam na região de Curitiba, chegando aos contrafortes da Serra de São Luiz do Purunã e foram além. Inicialmente eles se estabeleceram em cabanas às margens dos rios onde garimpavam o Ouro, que aqui existia em abundância.
O Ouro explorado nos nossos rios, principalmente na bacia do Açungui, foi a base do desenvolvimento econômico da região, com a fixação de famílias de exploradores, comerciantes e fazendeiros, a partir de 1620. As vilas cresceram e se transformaram em cidades, e Campo Largo era um desses aglomerados que cresceram rapidamente, tendo conquistado a sua Emancipação Política cerca de 250 anos depois, no dia 23 de fevereiro de 1871.
Muitos rios, acidentes geográficos e regiões de Curitiba e Campo Largo foram "batizados" pelos primeiros exploradores, de acordo com suas primeiras impressões. Rio Passaúna, Rio Verde, Rio Itaqui, Campo Comprido, Campo Magro, Campo do Timbotuva, Campo Largo, Bateias, Ouro Fino, são nomes que remontam àquela época.
Capital da Louça
Devido à riqueza do solo em minérios adequados para a produção de cerâmica e porcelana, no início do século XX Campo Largo entrou nesse novo ciclo econômico. Passou da produção artesanal para industrial e muitos artesãos passaram a trabalhar nas fábricas. Campo Largo tornou-se um importante centro industrial de louças em porcelana e cerâmica, conquistando o título de Capital da Louça, Porcelana e Cerâmica.
São produzidos anualmente cerca de 40 milhões de peças. Desse total, 70% é comercializado por todo o Brasil e o restante é exportado para a Argentina, Chile, Bolívia, Uruguai, Estados Unidos, Canadá, Qatar, Paraguai e Suíça. O setor emprega cerca de 1.400 profissionais.