Tayla Maturo está morando nos Estados Unidos há alguns meses, quando se mudou para trabalhar no programa de Au Pair, em Nova York, e também para se aprimorar no ramo da música, sua grande paixão.
Tayla Maturo está morando nos Estados Unidos há alguns meses, quando se mudou para trabalhar no programa de Au Pair, em Nova York, e também para se aprimorar no ramo da música, sua grande paixão. Há algumas semanas ela contou que havia conquistado uma vaga para integrar um curso de Música, que terá duração de um semestre, em uma das mais importantes universidades voltadas à Música, Dramaturgia e Dança dos Estados Unidos: a Juilliard School, em Nova York.
No ano passado, a Folha contou um pouco da história de Tayla, que, já possuía duas músicas em colaboração com DJs e que segue uma linha diferente do convencional. Ela começou a estudar música aos 06 anos e desde então soube que este seria o seu objetivo maior. Aos 17 anos, Tayla fez um intercâmbio para a Flórida, estudou em uma Escola de Artes e se aprimorou na parte teórica da música. Após isso, voltou para Campo Largo para dar aulas e voltou aos Estados Unidos, buscando alavancar sua carreira.
Suas composições principais são no estilo EDM Music (Electronic Dance Music), mas também tem composições de Pop/Rock, com grande parte em inglês. No mundo eletrônico, Tayla escreve e envia músicas para DJs de vários locais, que são aprimoradas cada vez mais, inclusive nomes famosos dentro da área.
“Minha oportunidade começou com o programa de intercâmbio chamado Au Pair, que é um visto de trabalho e estudo, quando eu consegui vir aos Estados Unidos. Eu trabalho cuidando de crianças e preciso estudar. A agência providencia um pouco de dinheiro para ajudar nos estudos. Eu estava procurando algum curso e já sabia que a Juilliard era a melhor faculdade de Artes, quando uma amiga minha me avisou que havia aberto inscrição para o curso de Produção Musical. Comecei a me preparar para o processo de seleção e audição, com as minhas músicas, e conquistei a vaga.
É um curso noturno que é porta de entrada para conquistar uma bolsa para a faculdade, no futuro.”
Ela conta que não há como comparar o processo seletivo realizado no Brasil, com o que é feito nos Estados Unidos, e que tentou fazer cursos superiores no Brasil, mas que acabou não passando. “No Brasil tem o vestibular e depois uma prova específica sobre teoria musical, que tem um nível muito alto, que eu não tinha conhecimento, foi muito difícil para mim. Nos EUA eu tive uma conversa com professores, que estavam participando de uma banca, que me questionaram quais eram meus objetivos, o que eu gostaria de fazer com a música, foi uma conversa para me conhecer e depois eu apresentei três músicas para eles. Aqui eles avaliaram minha vontade em realizar o curso, porque quero estar ali e a habilidade, porque precisa ter a noção, a criatividade”, conta.
Na sala dela estão outras cinco pessoas. Além da Tayla, o grupo é formado por uma professora americana de Física e Química, que fez várias músicas de fórmulas para eles aprenderem e quis entrar no curso para gravar as músicas e enviar para seus alunos, tem também uma senhora que é militar e trabalhava em uma rádio e outras pessoas que já trabalham com música.
Sobre a estrutura, Tayla conta que é tudo muito diferente do que é visto no Brasil. Eles dispõem de instrumentos modernos, que são emprestados aos alunos sempre que necessário e também salas específicas para que os alunos possam usufruir. “Para a aula eu levo meu notebook e minhas coisas pessoais, mas a escola é toda equipada, para alguém que não queira levar ou não possua. O mais interessante é que eles emprestam tudo muito fácil, porque existe uma confiança de que ninguém vai roubar, estragar o equipamento, acho que isso ajuda a deixar tudo sempre muito novo”, relata.
O curso
O curso está voltado em torno do programa Logic Pro X, que é um software de produção musical profissional, o qual tem ferramentas que ajudam o produtor desde o início até finalização do material. “Eu vou poder fazer todos os processos, sem depender de um estúdio, um produtor musical para me auxiliar, com qualidade profissional e pronta para ser publicada nas plataformas digitais, já direto para meu público”, explica.
Tayla conta ainda que as horas em estúdio são sempre muito caras, chegando a mais de R$ 200 por apenas uma hora, por isso a produção de um álbum completo é tão cara. Assim, com o curso será possível ela ser compositora, musicista e produtora da sua própria arte.
“O mais legal é estar no meio desses profissionais, me envolver nesse mundo, absorver todos os conhecimentos possíveis, conhecer pessoas, abrir portas, participar de projetos, tudo é muito importante. Acho que isso vai me impulsionar, e o que eu mais quero é conseguir pegar todas essas músicas que já fiz um dia, deixá-las prontas e dar ao público um material de qualidade, que elas realmente gostem e com a minha assinatura”, finaliza.
Quem quiser acompanhá-la siga no Instagram @taylamaturo ou @taymaturo. Para ouvir suas músicas no Spotify faça a busca por Tayla Maturo.