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Campo-larguense conta como foi participar da São Silvestre

Corredora amadora conta como se divertiu na maior corrida
de rua da América Latina no último dia de 2019

Campo-larguense conta como foi participar da São Silvestre

A São Silvestre é a maior corrida de rua da América Latina e teve sua 95ª edição realizada no último dia 31 de dezembro de 2019, na cidade de São Paulo, com largada na Avenida Paulista para 35 mil atletas de todas as idades.

Para participar e prestigiar um evento tão importante, estava uma corredora amadora de Campo Largo, Lealis Freitas, que acabou participando pela primeira vez da prova. Ela conta que a oportunidade surgiu por meio de um grupo de corredores do qual ela faz parte. “O grupo de corredores que faço parte, Furacão Runners, do Athletico Paranaense, sempre organiza provas e treinos, inclusive em outros estados. Eu sempre assisti a prova da São Silvestre pela TV e achava o máximo ver aquele mar de gente se divertindo acima de tudo. Nesse ano surgiu a oportunidade de irmos com a Equipe e foi muito legal poder sentir de perto a energia daquela prova. Foi pra fechar o ano com chave de ouro, sem dúvida.”

Lealis, que correu 15km, relata que a atmosfera que envolve a prova é bastante contagiante. “Muita superação, pessoas de diversas faixas etárias, cada uma com seu objetivo. O meu foi de me divertir percorrendo os 15km e adorei. A energia de cada atleta amador ou não, as pessoas parando a cidade para nos prestigiar, foi intenso e muito lindo”, destaca. A corredora amadora revela, ainda, que acabou não realizando uma preparação especial para esta prova em específico. “Queria mesmo era conhecer o percurso, a famosa ‘subida da Brigadeiro’ nos últimos quilômetros, e me divertir com os corredores e foi o que eu fiz”, diz.

Apesar do grande assédio dos fãs para acessar os “figurões” da São Silvestre, Lealis conta que tirou algumas fotos e conseguiu trocar poucas palavras com o pessoal que vai fantasiado. Além disso, na hora da corrida, trocou palavras de incentivo com outros corredores, conversando sobre o percurso, sobre como era animada a prova e bem organizada. Ela revela que pretende voltar a participar da prova e que a experiência gerou lembranças eternas.

Amor e esporte, literalmente
Lealis começou a correr em 2012, por incentivo do noivo, Kaio. “Sempre fui sedentária, não consegui me acostumar com a rotina de academia, e na corrida me encontrei. Ele corre e eu também. Alguns treinos conseguimos fazer juntos no mesmo percurso, mas cada um no seu ritmo. Já tiveram algumas provas que ele foi todo o percurso junto comigo, como minha primeira meia maratona em Pomerode em 2016, em que ele foi dando aquela força pra eu não desistir no meio do caminho”, relembra.

Ela já participou de aproximadamente 35 provas, mas conta que teve uma bastante especial. “Na verdade, cada prova é especial pra mim, pois só pelo fato de eu não ter ficado no sofá, já fico feliz em ter concluído. Sempre que corro agradeço a Deus por ter saúde e fôlego em cada quilômetro. Mas, sem dúvida, a mais especial foi a que fiz agora em 2019, da Graciosa. Fiz 21km e fui surpreendida com o pedido de noivado depois de ter concluído a prova. Foi inesquecível com certeza. Eu estava suada, cansada, descabelada, mas muito feliz”, revela.

Por enquanto, a atleta amadora não faz parte de nenhuma assessoria de corrida, porém procura treinar uma vez por semana pelo menos. Quando está com pretensão de fazer provas de longas distâncias, intensifica a preparação, com treinos de corrida mais específicos, somados a treinos funcionais e com um cuidado na alimentação, e se hidratando mais que habitualmente, principalmente com água de coco e isotônicos.

“Para aqueles que sentem vontade de mudar, comecem aos poucos, com uma caminhada, correndo alguns quilômetros sempre respeitando e conhecendo seu corpo, sabendo até onde vai seu limite. Só o fato de você deixar o sofá e sair pra fazer uma atividade física é recompensador. A endorfina faz você se sentir bem a cada treino e com vontade de fazer mais. E hoje existem provas que são gratuitas pra quem tem curiosidade de entender como funciona uma prova, é sempre válido participar. Depois que você vê sua medalha, vem a vontade de conquistar mais uma e é difícil parar”, finaliza