A Folha de Campo Largo tem recebido diversas reclamações dos leitores sobre a situação da ponte e também a denúncia de que, mesmo em péssimas condições, ainda há pessoas que se ar
Após diversas reclamações recebidas na Folha e de pessoas que precisam passar pela região do Rio Verde, mais uma vez a Redação buscou informações sobre as obras da ponte sobre a Barragem do Rio Verde, que há muitos anos está em péssimas condições de estrutura e inclusive interditada. Mesmo assim, algumas pessoas chegam a se arriscar para passar sobre a mesma.
A ponte foi construída em 1975 pela Petrobras (Repar – Refinaria Presidente Getúlio Vargas), mas a empresa não tem obrigação em mantê-la. A responsabilidade é dos municípios de Campo Largo e Araucária que desde meados de 2013 vêm tentando entrar em um acordo para achar uma solução para a ponte. Até então fazem a colocação de novos pranchões, mas que com a passagem de veículos pesados a estrutura não aguenta e volta a ser danificada
Segundo informações desta semana da assessoria da Prefeitura Municipal, no próximo dia 15, quarta-feira, equipes dos dois municípios irão se reunir pela manhã na ponte para uma análise mais aprofundada e início dos trabalhos. Foi afirmado que o material principal que será necessário já foi adquirido.
No início de 2019, a Folha divulgou nota da Prefeitura de Campo Largo, informando que “há mais de 40 anos o Município de Campo Largo vem respondendo pela manutenção da ponte sobre a barragem do Rio Verde, construída pela Petrobrás como contrapartida pelo uso da água do rio na divisa com o município de Araucária. O fechamento do acesso à ponte, pela Administração Municipal de Araucária, também é repetido pela Administração Municipal de Campo Largo.
Em reunião com o prefeito de Araucária, há alguns dias, o prefeito Marcelo Puppi concordou que os dois municípios devem trabalhar em conjunto para a recuperação da ponte, mas adianta que não deveria ser assim, chamando a atenção pela responsabilidade da Petrobrás para a solução do problema.
A ponte fica na divisa dos dois municípios e é muito mais usada pela população de Araucária do que pelos campo-larguenses. Há a necessidade de reforma da ponte, para que a estrutura seja preservada e reforçada, e mesmo assim, onde seja proibido o tráfego de caminhões.
Ficou acertado que Araucária forneceria os pranchões e Campo Largo daria a mão-de-obra para a reforma da ponte. O prefeito Marcelo Puppi está buscando, ainda, uma nova reunião com a presença dos dois municípios e da Petrobrás, para a solução definitiva do problema”.