Moradores e usuários do Parque da Lagoa reclamam da poluição, lixo e mau cheiro. Há, inclusive, a suspeita não confirmada de que algum morador da região possa ter ligado a rede de esgotos da casa na galeria de águas pluviais. Mas é possível que o problema seja causado apenas pela poluição, agravado pelo nível da água que está muito baixo, devido à longa estiagem. Técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente já estiveram no local e estão investigando as denúncias.

Um comerciante antigo da Lagoa, Vagner Daniel de Carvalho, proprietário de um restaurante à margem da Lagoa, disse que nos dias mais quentes exala mau cheiro vindo da Lagoa, mas segundo ele parece que não é esgoto, e sim a proliferação de algas, devido ao baixo nível de água e à concentração de matérias orgânicas e lixo. Ele sugere que a Prefeitura Municipal mande uma equipe, com caminhão moto-bomba, para sugar o grosso da camada superficial, que se concentra sempre em um local, na margem.

A paisagem da Lagoa, esta semana, não é das melhores. O nível baixo da água mostra um aspecto desolador. Os moradores e comerciantes próximos explicam que todos os anos esse fenômeno (queda do nível da água) acontece, sempre no inverno, quando há um longo período de estiagem. “Não parece que a água esteja muito poluída, é apenas nesses locais onde o vento “encosta” uma camada de algas, que vem com os detritos que flutuam,” explica um morador. Não se observaram problemas, com peixes e patos que habitam o lugar.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente divulgou nota informando que tomará providências para investigar as causas da poluição naquele logradouro.

Os usuários da ciclovia do parque são os que mais reclamam, porque sentem o forte odor nas margens. Nos locais onde a poluição mais se concentra, é inclusive comum vê-los tampando o nariz, uma situação bastante desagradável e que exige uma rápida resposta para solucionar o problema.