05/04/2016
Os acusados do assassinato do policial Marcos Gogola, crime acontecido no final da manhã de 05 de setembro de 2013, na Rua Dom Pedro II, no centro de Campo Largo, vão a Juri Popular nesta terça-feira (05). Gogola foi morto quando escoltava um preso até o dentista, com o agente de cadeia pública Marcus Vieira Nyhus, o “Chiquito”, que foi baleado.
O preso escoltado pelos policiais era Dionatan Mendes de Quadros (23). Ele era atendido pela dentista por volta das 11h15, quando três homens encapuzados invadiram o consultório, resgataram o preso e atiraram nos policiais. Gogola, embora não tenha reagido, morreu na hora e “Chiquito” ficou ferido.
Gogola era o parceiro profissional de Juscelino Bayer, superintendente da Delegacia de Polícia que, naquele ano, havia assumido a Secretaria Municipal de Segurança. Com a saída do companheiro, Gogola assumiu o posto de superintendente. Gogola era um profissional competente e sério. Seus colegas, profissionais da Imprensa e até moradores da cidade, lamentaram a perda do policial. Ele tinha 27 anos de trabalho como policial, dez em Campo Largo, e estava prestes a se aposentar.
Os acusados do assassinato de Gogola, Dionatan Mendes Quadros, Anderson Barbosa da Luz, Iago Gonçalves e Jean Fernando Portela de Mattos foram presos em seguida, pela Polícia.
O Juri dos acusados teve início às 09 horas da manhã e tem previsão de durar pelo menos três dias, sendo um dos mais longos da história forense de Campo Largo.