Um rapaz magro, alto, com uma prancheta na mão, passa de loja em loja, de casa em casa, no centro da cidade, dizendo-se representante dos trabalhadores da limpeza urbana e pedindo ajuda em dinheiro, para a categoria. Uma hora é uma festa, um churrasco, uma comemoração qualquer. O problema é que ele não seria gari e nem mesmo representante da categoria.
O assunto já foi discutido por vários comerciantes, no centro da cidade, os quais levantaram a dúvida sobre a autenticidade do pedido do rapaz. Na Acicla, o assunto é acompanhado com atenção, tendo inclusive sido checada a empresa responsável pela coleta de lixo, da cidade, a qual informou que não há nenhum funcionário realizando qualquer tipo de coleta de donativos.
Um detalhe, sobre o rapaz, é que ele não apresenta nenhuma identificação de que seja funcionário da coleta de lixo, não está uniformizado e, nas visitas porta-se de forma intimidatória, deixando transparecer que, se não for atendido, a casa ou o comércio pode ficar marcado pelos garis. Não há, ainda, nenhuma queixa formal, sobre o caso, na Delegacia de Polícia da cidade.