24/10/2015

Por: Luis Augusto Cabral

Por volta das 11h25min., desta quinta-feira, uma forte tempestade se abateu sobre Campo Largo e Região, com ventos, chuva e precipitação de granizo. A cidade ficou agitada e a população apreensiva, pelo trauma de 17 de outubro de 2014, quando ocorreu a tempestade de granizo que destruiu a metade da cidade.

Felizmente foi apenas chuva em grande volume e um pouco de granizo, com pedras pequenas. O temporal durou cerca de 15 minutos, bem na hora do final das aulas do turno da manhã. O estrago maior foi registrado na Vila Dom Pedro, Rua Brasiléia, onde cerca de sete casas foram tomada pelas águas pluviais, porque a galeria não suportou o volume.

Estragos

Não foi a primeira vez que as casas do final da rua Brasiléia, na Vila Dom Pedro, foram atingidas por uma enchente. Faz cerca de oito anos que isso não acontecia. As famílias perderam móveis e vários objetos, que ficaram submersos por mais de uma hora. Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local, apenas providenciando a limpeza das bocas de lobo, para que a água escoasse mais rapidamente possível. Em meia hora o nível da água já estava mais baixo e as famílias começaram a limpeza e verificar os prejuízos. Ficou tudo molhado, desde sofás, cama, colchões e roupas.

O morador Adilson Gomes disse que é preciso que a Prefeitura Municipal substitua as galerias de águas pluviais, na região, “Esse que está aí não aguenta uma chuva forte”, disse ele. Em outro local, já na Colônia Dom Pedro, um córrego transbordou, com a água passando por sobre a estrada.

Outro ponto atingido pelas chuvas foi a Escola Primeiro de Maio, na Vila Bancária. Também devido ao grande volume de água, o escoamento não suportou e transbordou, inundando salas e obrigando os alunos a molhar os tênis e as calças, para voltar para casa. Muitos pais e mães reclamaram da precariedade do sistema de drenagem da escola, que joga toda a água da chuva para o pátio interno.