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Geral

Momi Stocco

05/09/2015

100 anos de vida de Momi Stocco comemorados com grande festa
 

Momi Stocco

05/09/2015

Por: Danielli Artigas de Oliveira


Muitos momentos emocionantes, muitas histórias, descontração e alegria marcaram os 100 anos de Jeronimo Stocco, conhecido por Sr. Momi, no último domingo (30). Bem vestido, de terno e gravata, muito alegre e ativo, ele recebeu mais de 450 pessoas em seu aniversário, que foi comemorado com uma missa e almoço.

A Igreja São João Batista, na Colônia Balbino Cunha (Campina), ficou lotada de amigos, familiares e autoridades locais em missa celebrada pelo Padre Agnaldo, da Paróquia N. S. Aparecida. Belas palavras do padre e músicas cantadas pela Katia Santos, que emocionaram a todos. Mas um dos destaques da celebração foi a homenagem dos netos e bisnetos ao Momi.

Entre as características ressaltadas de Momi estão a simplicidade, humildade, generosidade e honestidade. Após a celebração, todos foram recepcionados com um almoço, animado por uma banda típica italiana. A lembrança do aniversário representa o carinho do homenageado: uma garrafa de vinho, o qual foi produzido pelo próprio aniversariante com ajuda de um dos seus netos especialmente para esta data.

Momi é viúvo de Idalina Bianco, teve seis filhos (uma falecida) – Helena, Adair, Luzia, José, Emigdio e Sonia -, dez netos, sete bisnetos e aguarda para breve a chegada de mais três bisnetos. Descendente de italianos, ele preserva uma saúde e lucidez que chamam atenção. Nasceu na Colônia Campina, onde seus pais, Riccardo e Adria, chegaram em 1889, após desembarcarem da Itália no Rio de Janeiro um ano antes.

Jeronimo foi criado muito próximo à Igreja onde foi celebrada a missa. Aprendeu a ler e escrever a Língua Portuguesa em Curitiba, pois na época na Colônia falava-se somente o dialeto Vêneto. Ainda jovem conseguiu sobreviver a uma doença contagiosa que na época vitimou muitas pessoas.
Momi aprendeu desde cedo a trabalhar como carpinteiro, profissão que marcou toda sua vida, principalmente na Esquadrias Stocco, onde trabalhou por mais de 50 anos, a partir da década de 50. Construiu muitas casas de madeiras, tinas e tinaços para fabricação de vinho, bebida que produz até hoje.