06-04-2010O

Provopar Ação Social promoveu nesta quarta-feira (31), na Associação dos Funcionários da Incepa (Afin), mais um desfile do programa Costurando a Liberdade. Foram apresentados 45 vestidos confeccionados por um grupo de detentas da Penitenciária Feminina do Estado, localizada em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

O evento marcou o aniversário da primeira dama e presidente da Provopar Municipal, Elizabete Basso. Como presente ela pediu um cobertor para ser doado a pessoas carentes. A festa foi prestigiada por um grande público de amigos de Elizabete.

Durante o evento, o Provopar recebeu encomendas de vestidos, que serão confeccionados pelas presas dentro da penitenciária. O dinheiro que será arrecadado será revertido para as próprias detentas. "Quando elas cumprirem suas penas, vão sair do presídio com uma nova profissão. Isso é muito importante para que não cometam os mesmos erros que cometeram antes", afirmou a presidente do Provopar, Lucia Arruda.

Depois de dois anos de programa, algumas presas obtiveram progressão de pena para o regime semi-aberto e já foram contratadas na empresa Gianni Choccieri, que apóia o projeto, e na Aroeira, de produtos artesanais. "Fizemos mais um desfile de sucesso e esperamos que com ele mais parceiros apareçam para esse projeto", disse Lucia.

O Costurando a Liberdade começou com 12 presas e hoje está com duas turmas, cada uma com cerca de dez integrantes. Elas aprendem confecção com profissionais da Gianni Choccieri, os tecidos utilizados são doações da Receita Federal. A Provopar cobre o restante dos custos - com o pecúlio das detentas e materiais, e ao fim do curso oferece a todas uma máquina de costura.

Convite
O programa do Provopar Ação Social, recebeu um convite para apresentar seu desfile na 12ª edição do Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Penal, que ocorre de 11 a 19 de abril, na Bahia.

O evento terá presença do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon e membros de diversos paises, que discutirão penas alternativas e projetos de ressocialização."Não é barato ir até lá, mas vamos fazer de tudo para participar e para isso procuramos parceiros", afirmou Lucia Arruda.