29-12-2009
Centenas de campo-larguenses amargam, a cada feriadão, a dificuldade de sair de casa, ou retornar, nos horários de pico dos feriadões.

29-12-2009
Centenas de campo-larguenses amargam, a cada feriadão, a dificuldade de sair de casa, ou retornar, nos horários de pico dos feriadões. A travessia da BR-277 continua sendo um problema, principalmente para quem mora na “ilha” que divide as duas pistas da rodovia, a Norte e a Sul. Em alguns pontos é impossível a travessia.
A reportagem d’A Notícia acompanhou, durante mais de uma hora, a dificuldade das pessoas atravessarem a pista Sul, no último domingo. Tanto de carro quanto à pé, a dificuldade é muito grande, devido ao fluxo intenso de veículos na rodovia. Algumas pessoas até se arriscam e atravessam mesmo recebendo buzinaços e xingões dos usuários da rodovia.
Pontos negros
A Guarda Municipal montou barricada no cruzamento da BR-277 com a Adhemar de Barros, disciplinando o tráfego, impedindo, por exemplo, de entrar à esquerda para quem está na Adhemar de Barros, sentido Centro. Isso reduz um pouco o perigo, mas causa muitas reclamações, com filas e demora. Como aquele ponto é o único com semáforo, muitos motoristas lotam a marginal Ayrton Senna para poderem atravessar a rodovia.
Outro ponto bastante perigoso é na confluência com a Caetano Munhoz da Rocha. Alí os motoristas de arriscam, pois têm que dividir o fluxo da rodovia mais o fluxo contrário da Ayrton Senna, a travessia precisa ser “negociada” com muita atenção. Depois disso o perigo é muito grande, em qualquer tentativa de atravessar, mesmo à pé, a rodovia.
Quem trafega pela Clotário Portugal ou Ema Taner de Andrade, também arrisca ao atravessar a rodovia. A Reportagem flagrou uma família tentando atravessar a rodovia. O pai com um bebê no colo e a mãe com um carrinho. Depois de mais de cinco minutos, a mulher conseguiu atravessar, mas o pai com o bebê preferiu ficar parado no gramado, esperando a redução do fluxo. No mesmo momento, veículos que transitavam pela Clotário Portugal atravessaram, queimando pneus, para conseguir velocidade suficiente para não serem atingidos.
Sem previsão
Não há, junto ao DER ou RodoNorte, nenhuma previsão para a construção de passarelas, trincheiras ou implantação de sinaleiros, na BR-277, entre a Adhemar de Barros e a Ema Taner de Andrade, trecho considerado mais perigoso da rodovia, principalmente nos dias de retorno de feriados prolongados. A Reportagem tentou contato com o DER, para informações sobre providências no sentido de minimizar os problemas enfrentados pela População, mas não obteve retorno. O mesmo problema do feriadão de Natal deve se repetir, com maior intensidade, no feriadão de Ano Novo.