18-12-2009
Por volta do ano 300 d.C. quando se convencionou comemorar o nascimento do Menino Jesus, em 24 de dezembro, festejava-se, nessa data, um evento anual pagão, de origem remota.
18-12-2009
Por volta do ano 300 d.C. quando se convencionou comemorar o nascimento do Menino Jesus, em 24 de dezembro, festejava-se, nessa data, um evento anual pagão, de origem remota, da era dos Viking e da Escandinavia, que reverenciava o Sol e a Fertilidade, tendo a mãe e a família como centro das atenções. O culto havia se desvanecido, mas no ano 270 d.C. imperador romano Aureliano, introduziu um culto oficial ao Sol, bastante popular. A data marcava o início do Inverno, e era o tempo em que as famílias trocavam o que tinham produzido em excesso, pelo que precisariam nos meses frios que começavam.
Também nessa época, costumava-se ajudar os mais necessitados, com abrigo, alimentos, para que não perecessem durante o Inverno.
É possível que a sociedade moderna tenha herdado daí o espírito de solidariedade que contamina a todos, no Natal. É o período do ano no qual está mais forte esse sentimento que nos impele a ajudar os mais pobres, onde exercitamos mais explicitamente as virtudes de amor ao próximo, e à criança, símbolo maior da continuação da vida, da eternidade do Homem.
Mas onde reside o “milagre” do Natal? A resposta é: Solidariedade. Porque custa muito pouco, para quem dá, e é tão necessário e importante, para quem recebe, que nasce aí, no momento de dar e receber, um sentimento de gratidão e de amor que só se pode explicar como sendo um “milagre”.
Somos forçados a reconhecer que, mesmo “inventado” por interesses comerciais, de origem em culturas antigas, o Papai Noel, aquele que dá presentes para as crianças, no Natal, existe sim, e pode ser cada um de nós.
Ajudar, fazer o bem, é tão gratificante que pode-se dizer que ganha mais quem dá, do que quem recebe.
Somos uma sociedade essencialmente capitalista, educada de tal forma que muitas vezes não percebemos que ganhamos mais do que necessitamos, enquanto outros ganham tão pouco que mal conseguem levar para a mesa, o seu sustento e de seus familiares. Muitas vezes não nos importamos com o que sobra em nossa mesa, nos esquecendo que o pão que muitas vezes jogamos no lixo, faz falta na mesa de milhares de famílias carentes, aqui mesmo, muito perto de onde vivemos.
Que o Espírito do Natal se multiplique e encha os lares de todos os campo-larguenses, ricos e pobres, para que, nesta data, possamos comemorar, com alegria, não apenas o Natal e a chegada do Papai Noel, mas também o alento de termos feito o bem, de sermos solidários.