17-06-2011
As eleições para prefeito e vereadores será realizada somente em Outubro de 2012, mas as peças do tabuleiro de Xadrez Político já estão se movimentando em Campo Largo. A acomodação dos futuros candidatos, nos partidos, deve estar concluída até o início de Setembro de 2011, um ano antes das eleições. Há a possibilidade de troca de partido, de alguns dos postulantes, hoje. Esta mudança poderá determinar os rumos da campanha de 2012, uma vez que importantes líderes políticos podem deslocar significativamente as suas forças, para um lado ou para o outro. O certo é que, pelo que temos até agora, Campo Largo deverá ter, em Junho de 2012, um quadro interessante, com pelo menos três ou quatro grandes forças políticas, aglutinadas, prontas para a disputa que se avizinha.
A Folha de Campo Largo, ao longo das últimas semanas, vem publicando entrevistas com os principais líderes políticos do Município, dispostos a colocar seus nomes como candidatos a prefeito. As entrevistas, balizadas pela transparência e a ética, sem pender para nenhum lado, têm como objetivo abastecer o cidadão campo-larguense de informações politicas importantes, sobre cada um desses homens públicos. Afinal, é ele, o eleitor, quem dará a última palavra, em Outubro de 2012.
Com estas entrevistas, o eleitor que costuma acompanhar o desenrolar dos acontecimentos políticos, o formador de opinião, tem, a seu dispor, um leque de informações a partir das quais poderá fazer o seu juízo de valor, quando as candidaturas estiverem efetivamente postas, quando a campanha começar.
A cidade nunca estará pronta, sempre haverá necessidade de mais escolas, postos de Saúde, Segurança, Infraestrutura viária, mais empregos, saneamento básico, sempre haverá a necessidade de termos, nos poderes Executivo e Legislativo, homens capacitados para realizar esse serviço para nós, cidadãos. Eles, esses servidores públicos temporários, que elegemos a cada quatro anos precisam, antes de tudo, ter amor, no coração. Amor pela nossa cidade, pelas crianças, pelos idosos, pelos portadores de necessidades especiais. Mas precisam, antes de tudo, serem homens honestos, éticos e comprometidos com a Justiça.
Nós, os eleitores, muitas vezes erramos. Erramos quando elegemos homens (e mulheres) despreparados, desonestos, sem a formação necessária para assumir o poder. Mas a Democracia é isso, é o governo escolhido pela maioria, mesmo que essa maioria não tenha escolhido os melhores. O tempo, e só o tempo, dirá se esta ou aquela escolha foi certa, ou errada. Alguns enxergam a verdade antes, mas é difícil que todos enxerguem. O importante, para não errarmos, é conhecermos bem aqueles que se dispõem a assumir o poder. O eleitor, entretanto, jamais deve esquecer que eles serão nossos funcionários, temporariamente, mas se não forem bons, só poderemos demití-los, no final do contrato.
