20-05-2011
Finalmente apareceu uma luz no fim do túnel. O Governo do Estado sinalizou, esta semana, a possibilidade de autorizar a antecipação das obras de construção da terceira pista da BR-277, no trecho urbano de Campo Largo. A nova pista iniciaria nas proximidades do trevo da Cia., de Cimentos Itambé, pista sentido Curitiba, atravessaria a "ilha" até chegar ao lado da pista Norte, sentido Interior do Estado, indo até o viaduto da Rondinha. Desta forma, todo o trecho atual, entre o trevo da Itambé e o viaduto da Rondinha, passando pelos bairros do São Caetano, Itaqui e Bom Jesus, passaria a receber apenas veículos leves e ônibus de turismo, reduzindo sensivelmente o tráfego pesado da região.
A nova pista, além de praticamente eliminar o "efeito de corte" que a pista sentido Sul daquela rodovia exerce sobre a cidade, melhoraria sensivelmente o fluxo de veículos na rodovia, principalmente nos feriadões, quando o fluxo de veículos é infinitamente maior que nos dias comuns.
Mas é importante que as autoridades de Campo Largo e a sociedade organizada (clubes de serviço, associações, empresários e a população em geral), continuem alertas para exigir outras obras importantes, de transposição das pistas, na Caetano Munhoz da Rocha (Estrada o Felpudo), na Rondinha, no Cercadinho, no Jardim Guarany, além das marginais. Porque só a terceira pista não será suficiente para solucionar o problema que a cidade enfrenta, hoje. É importante que o fluxo de veículos pesados também possa ser desviado pela PR-423, chegando ao Contorno Leste via Araucária, sem necessitar passar pelo trecho urbano da BR-277, em Campo Largo. Porque, mesmo com a nova pista, em poucos anos a cidade já estará, novamente, "estrangulada" pelo aumento do fluxo de veículos na BR-277.
Campo Largo, como qualquer cidade viva, continua crescendo em ritmo acelerado, com novas indústrias, novos bairros e, com eles, novas escolas, igrejas, hospitais, comércio e serviços.
A transformação do trecho atual da BR-277, entre o Itaqui e a Rondinha, numa grande avenida, nos moldes da Linha Verde, de Curitiba, com pistas marginais e a instalação de um "corredor" comercial e de serviços, pólo de atração turística, lojas de produtos de porcelana e de cerâmica, vai transformar a cidade e contribuir para o deu desenvolvimento econômico. Mas também vai adensar a população no entorno dessa região, aumentando o fluxo de veículos e a necessidade de mais equipamentos de serviços públicos, como escolas, além de hotéis, bares, restaurantes e outros.
Por tudo isso, a população de Campo Largo, e seus representantes legais, precisam estar organizados, para reivindicar unidos, soluções importantes para os problemas que a cidade enfrenta, hoje, e os que vai enfrentar amanhã.