25-03-2011
Nelsão diz que paga o preço por defender a transparência.
25-03-2011
"Primeiramente lamentamos o ocorrido na última sessão da Câmara. Entendemos que o conteúdo de qualquer pronunciamento não pode ser motivo de enfrentamentos pessoais. Na verdade, a discussão começou depois que um ativista, que é meu amigo pessoal desde 1999 e é voluntário em uma ONG que auxilia nosso mandato, foi vítima de uma denúncia sem fundamento.
Ele não é funcionário da Casa, nem meu funcionário, e ajuda quando pode ou quando quer", disse Nelson Souza, o Nelsão.
"O fato é que estão querendo desviar o foco para o que realmente está acontecendo na Câmara de Campo Largo.
Nós, entre outros vereadores, como Darci Andreassa e o vereador Sérgio Schmidt, pedimos nas sessões passadas mais transparência na Câmara, exigindo documentos das administrações, a forma de uso dos telefones pessoais da Câmara e o emprego cumulativo de funcionários registrados na Casa em outros órgãos públicos de outros municípios.
E estavam querendo nos negar estes documentos. Sob pressão, acabaram aceitando. Quem participou das últimas sessões da Câmara sabe o que está acontecendo", explicou
"De forma que tudo que aconteceu foi uma tentativa de retaliação ao meu mandato, porque estamos "incomodando".
Por outro lado, temos também levado a voz dos mais simples, as reclamações dos moradores, dando transparência à votação dos (as) vereadores (as) e projetos em nosso blog e nos canais de comunicação. Querem calar a nossa voz a qualquer custo e eu reconheço que às vezes o meu sangue ferve quando pessoas são caluniadas e a vontade do povo não prevalece. Quando os interesses políticos passam por cima da honra e da dignidade das pessoas".
Nelson lembrou que "estamos discutindo projetos importantes, como a solução da BR 277, a construção de viadutos, o asfalto comunitário. Conseguimos recentemente ônibus para o Ferraria, apresentamos emendas aos projetos do Executivo, como, por exemplo, o PLE 07/2011, que quer passar, no nosso entender, inconstitucionalmente, as verbas do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, para o Executivo. Então, debatemos questões importantes para o Município, denunciamos os problemas dos bairros e tudo isto cria um clima de ressentimento. Por isso, procuram nos tirar do sério para terem o que falar, porque estão se sentindo ameaçados pela nossa atuação firme e democrática. Esperamos que os debates na Câmara tenham um nível mais elevado, e não fiquem girando em torno de mesquinharias e brigas políticas pessoais. Quero que o povo de Campo Largo saiba que estamos realmente empenhados em defender a população e, se em algum momento erramos em alguma coisa, é porque também somos humanos e sabemos reconhecer quando erramos".