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Opinião

Prepare-se para o mercado de trabalho em 2024

Se um dos seus objetivos para 2024 é conquistar uma vaga melhor, não há outro caminho se não pelo estudo e profissionalização na área em que atua.

Prepare-se para o mercado de trabalho em 2024

Se um dos seus objetivos para 2024 é conquistar uma vaga melhor, não há outro caminho se não pelo estudo e profissionalização na área em que atua. Em um mercado de trabalho cada vez mais exigente e, em alguns setores, concorrendo com a própria Inteligência Artificial, é necessário estar preparado para as novidades.  Uma pesquisa realizada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra que cerca de 40% dos empregos em todo o mundo poderão ser afetados pela IA, especialmente no caso das economias mais avançadas, ampliando inclusive as desigualdades salariais, principalmente da classe média; enquanto isso trabalhadores com rendimentos elevados podem ver seus salários aumentarem ainda mais. Entre as profissões "ameaçadas", conforme a pesquisa, estão o atendimento inteiro em call centers, redação de documentos, requerimentos e petições, até a leitura de exames radiológicos com detecção precisa de resultados. Mas até que ponto o atendimento humano pode ser substituído pela máquina?

Não é difícil encontrar vagas de emprego ou mesmo "freelance" para redatores, por exemplo, destinados à pessoas que não façam uso de inteligência artificial. Ao mesmo tempo que facilita muito a realização de trabalhos, como elaboração de textos, campanhas, edições de fotografias e muito mais, ainda é necessário lapidar o que foi feito pela máquina, tornado aquele trabalho mais humano e convidativo para outros seres humanos. É importante lembrar que a IA não é uma tecnologia milagrosa. Ela pode automatizar tarefas repetitivas e manuais, mas não pode substituir a criatividade, o pensamento crítico e a capacidade de resolver problemas, que são habilidades essenciais para o trabalho humano. Esse é o ponto ao qual devemos nos ater ao trabalhar com as tecnologias.

É evidente que o mundo é outro após a pandemia de Covid-19, que aconteceu já há quase quatro anos, ainda em 2019, com os primeiros casos registrados na China. As próprias relações de trabalho, a flexibilidade em poder trabalhar em home office e o ritmo das produções e consumo, diretamente proporcionais à volatidade da geração, que parece estar sempre buscando algo novo, de maneira rápida e prática - tanto no aspecto experiência, como emprego e tarefas diárias -, favoreceram para que a IA seja cada vez mais estabelecida nas mais variadas áreas de atuação.

Mas, como sobreviver a mais esse degrau imposto pelo mercado? Quem melhor para responder do que a própria IA. Perguntado ao Bard - IA do Google - sobre "como o ser humano conseguirá aproveitar a IA sem comprometer o seu trabalho", sua resposta foi "investir em educação e treinamento", ensinando o trabalhador a alinhar suas tarefas à ferramenta e não substituí-lo por ela; "repensar o trabalho" fazendo com que ele fique mais produtivo, eficiente e significativo, permitindo que tarefas repetitivas não ocupem o tempo em que ele poderia estar criando; e, por fim, promovendo a responsabilidade social, usando a IA de forma ética e responsável, apoiando os trabalhadores. Ou seja, para a implementação é preciso ter estratégia, sem frieza, assim como tudo no mundo corporativo.