Nesta semana, grande parte das nossas matérias nos levaram a um assunto em comum, um “fio dourado” que as conduziu à reflexão: a importância da família. Desde o nosso Especial de Natal, que possui vários conteúdos voltados à temática, até a segurança pública – pasmem! – todos trazem pontos interessantes de serem levantados e discutidos na sociedade, que por sinal tem justamente a família como sua base.

Ao pensar na infância, temos a família como primeiro círculo social no qual a criança está inserida. É ali que ela aprende os primeiros valores e princípios que nortearão toda a sua vida, receberão amor e apoio para terem uma vida plena e saudável. Aqui está também o primeiro obstáculo, tanto das crianças como dos seus próprios pais. O dizer e ouvir “não”, doa a quem doer, é tão necessário quanto os abraços diários. Oportunizar momentos em família ao longo do dia ensinará às crianças que elas são acolhidas, amadas e pertencentes a um núcleo familiar e social.

A grande questão diante disso está no aumento de famílias que, infelizmente, são desestruturadas e não proporcionam orientação e apoio a estes pequenos, que se tornam adolescentes, jovens, adultos e idosos sem entender os propósitos, consequências e pior, sem conhecer a verdadeira felicidade que momentos simples podem proporcionar na vida de alguém. Assim, ao deixar as crianças sem orientação, estaremos criando uma geração de pessoas inseguras, violentas e sem perspectivas.

Não nos surpreende que essa seja uma preocupação de profissionais da Educação, da Saúde, da Segurança Pública e de tantos outros profissionais quando o assunto são essas gerações futuras. É preciso compreender a importância de mostrar desde cedo para eles o respeito às leis e à ordem, monitorar seus relacionamentos e suas atividades, tomar o correto como estilo de vida, pois elas observam justamente no dia a dia, contrapondo o que é ensinado e praticado, gerando uma conclusão e tomando aquilo como verdade. Essas impressões e ensinos passados na infância moldam o caráter e permeiam por toda a vida.

Por isso, promoção de laços familiares fortes deve estar presente na sua lista de final de ano, para que essa aproximação não aconteça somente em algumas datas específicas, mas que sejam parte de uma rotina feliz e saudável. A partir do momento que os olhos dos pais, mães, avós ou responsáveis estejam voltados para estes pequenos, adolescentes e jovens, nós poderemos desfrutar de uma sociedade mais segura, mais justa e com maior amabilidade.