A tecnologia nem sempre é uma grande aliada na hora de trafegar por ruas e avenidas com alto fluxo de veículos. Esteja atento às dicas para sua segurança
Uma parceria entre a Prefeitura de Campo Largo e o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) traz informações, durante todo o ano, sobre segurança no trânsito.
O tema desta publicação é a distração tecnológica como arma no trânsito. Não existe segurança com distração. Todos os dias há centenas de descobertas tecnológicas que influenciam no cotidiano de todos. Mas, é preciso parar e analisar: Será que essas mudanças tecnológicas só trouxeram benefícios? Será que essa gama de novas situações, tecnologia, informação, rapidez, novidades diversas não trazem nenhum desconforto ou perigo eminente?
Há menos de 25 anos, qualquer serviço público que era realizado, era prestado de forma presencial. Qualquer informação chegava pelos canais convencionais de comunicação - rádio, jornal, TV. Para qualquer tipo de consulta, era preciso um pouco mais de esforço do que simplesmente digitar duas ou três palavras na palma das mãos.
Toda essa tecnologia também trouxe uma alienação, uma distração da realidade. Toda a facilidade e comodidade precisam ser avaliadas, pois, junto delas, veio também a mudança no foco do ser humano. Com um computador na mão, a atenção se voltou somente para isso e para quem transita, seja de qualquer modo, a mesma tecnologia se transformou no maior desafio no trânsito: Desconectar-se enquanto vai ou volta.
Milhões de atropelamentos, milhões de sinistros entre veículos têm sido registrados mundialmente, todos os dias, e a causa é a distração pelo celular. Ligações, mensagens, busca de alguma informação ou mesmo uma simples selfie podem causar danos irreparáveis, não só para quem pratica, como também para quem divide a rua ou a estrada.
O alerta serve para quem vai a pé, na moto, na bike, no carro, caminhão ou ônibus. Não existe segurança para quem transita com distração. Isso é uma constatação mundial. Assim como, todos concordam que, não existe segurança para quem dirige e bebe álcool, para quem ultrapassa os limites de velocidade ou uma série de outras situações.