Pneumologista explica os casos de síndromes respiratórias que são comuns no clima frio
As baixas temperaturas do inverno, o ar seco e a aglomeração de pessoas em ambientes fechados são fatores que facilitam a disseminação de vírus e bactérias, o que se torna o cenário perfeito para o aumento de síndromes respiratórias. É fundamental entender os fatores que podem facilitar a propagação de cada doença e identificá-las para que haja o tratamento adequado, garantindo uma recuperação mais efetiva.
O médico pneumologista Marcelo Kuzmicz, que atua na área há 20 anos, explica que uma série de doenças acabam afetando as pessoas nessa época do ano, mas por terem sintomas parecidos acabam sendo rotuladas apenas como uma gripe comum, e não sendo tratadas corretamente. Entre elas estão: bronquite, otite, asma, sinusite e até mesmo alergias sazonais.
“Muitas vezes o paciente se queixa de gripe, mas fazendo exames e acompanhando o histórico descobrimos que tem rinite, ou asma, por exemplo. São sintomas muito similares, por isso é essencial buscar acompanhamento médico para tratar de forma adequada a cada situação”, afirma o médico.
Doenças como as citadas, caso não recebam tratamento correto, podem facilitar casos de infecções bacterianas, como por exemplo a pneumonia e a tuberculose. Marcelo traz algumas recomendações para evitar contrair essas doenças: “Manter a imunidade alta é essencial, ter uma boa alimentação, com consumo de alimentos que contenham vitamina C. Também praticar uma boa higiene das mãos, lavando muito bem, sempre que puder, além disso manter os ambientes bem ventilados para o ar circular.”
Boa parte das síndromes respiratórias são transmitidas por vírus, por isso o ar circulante e a boa higiene das mãos ajudam a afastar possíveis contaminações.