Finalizou ainda pela manhã desta terça-feira (15) o júri que condenou Clodoaldo Caetano da Silva a 18 anos e oito meses de prisão. A vítima, Sirlene do Rocio, de 38 anos, após ter 45% do corpo atingido pelas graves queimaduras, ficou internada no Hospital Evangélico Mackenzie, até a madrugada de dezembro de 2019, quando veio a falecer. O crime ocorreu no bairro Aparecida.
“Um crime que abalou a cidade de Campo Largo há quatro anos foi destaque na imprensa com grande repercussão e hoje a família pode finalmente ter uma resposta. Não traz de volta a familiar que faleceu, mas acalenta a dor desta família que perdeu sua mãe. Dentro das qualificadoras apresentadas pela Promotoria, era o que se esperava”, ressalta Dr. Moisés Trindade, advogado de acusação.
A defesa do condenado irá recorrer da decisão, entendendo que há fragilidade das provas contra Clodoaldo e pelo fato da “testemunha-chave” ter sido dispensada, que teria sido a pessoa que socorreu a vítima naquele momento.
Dr. Eduardo diz que a denúncia foi acolhida, destacando que foi um caso de feminicídio com meio cruel – no caso o fogo – sem chance da vítima se defender. A promotoria destacou ainda que irá interpor recurso para uma pena superior a 20 anos.