Em caso de suspeita, a Vigilância em Saúde do município orienta procurar a UBS mais próxima, ou a UPA, para avaliação.
O departamento de Vigilância em Saúde, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, informa que, de agosto até hoje, 17 de outubro, Campo Largo teve quatro casos confirmados e atualmente, um suspeito - em análise - de Monkeypox, a nova doença em circulação no país, também conhecida como varíola do macaco.
Destes casos confirmados, apenas um ainda está em isolamento, os demais já se recuperaram e passam bem. Segundo a diretora do departamento de Vigilância em Saúde, Viviane do Rocio Janz Moretti, “por enquanto os casos que se apresentaram no município foram leves e com boa evolução. Porém, devemos manter as medidas preventivas porque, por ser uma doença viral, é imprescindível cuidarmos da transmissão. Então pedimos à população que, em caso de surgimento de algum tipo de lesão, ou de sintomas, procurem o mais breve possível, a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima ou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para passar por avaliação médica. Também pedimos que a pessoa sintomática utilize máscara cirúrgica e mantenha as lesões cobertas ao procurar atendimento”.
A Secretaria Municipal de Saúde possui o Comitê de Enfrentamento às Emergências em Saúde Pública, para determinação dos fluxos de atendimento, elaboração do Plano Municipal de contingência e acompanhamento dos casos. A Vigilância está monitorando os atendimentos realizados nas UBS e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), bem como acompanhando as orientações do Ministério da Saúde.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) soma 243 diagnósticos positivos da doença no Paraná, sendo 228 homens e 15 mulheres. A faixa etária da maioria das confirmações abrange dos 20 aos 39 anos.
“Estamos monitorando a doença, juntamente com as equipes estaduais, e orientando a população para evitar a disseminação de informações falsas. Apesar de termos, a princípio, poucas situações e já controladas, ainda lidamos com todo o cuidado por ser uma nova doença, o que já é suficiente para pedirmos que a população continue vigilante”, afirma a secretária de Saúde do município, Danielle Fedalto.
Que doença é essa? - A Monkeypox é uma doença viral transmitida principalmente por meio do contato pele a pele. Ou seja, pelo contato direto pessoa a pessoa, de várias formas: por relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada, ou com fluidos corporais como pus, sangue e saliva da pessoa doente. Também pode ser transmitida por gotículas e através do contato com objetos contaminados, tais como toalhas, roupas de cama, talheres, pratos e outros utensílios que foram manuseados pela pessoa infectada, também oferecem risco de transmissão. Dessa maneira, trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos ficam mais expostos ao risco.
A infecção causa erupções cutâneas ou lesões de pele que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores no corpo, linfadenopatia, calafrio e fraqueza. Fique atento aos sinais e sintomas, em especial às erupções na pele.
Estou com sintomas, e agora? - A Vigilância em Saúde de Campo Largo solicita que, ao sentir algum sintoma suspeito que possa ser compatível com a doença, os campo-larguenses procurem uma UBS ou a UPA para avaliação. Informe se você teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença, use máscara e mantenha as lesões cobertas quando for procurar atendimento. Se possível, isole-se e evite o contato próximo com outras pessoas.
Para mais informações sobre a nova doença ligue 3291-5116.