Embora tenhamos todos passado pela fase da infância, ainda temos muito a aprender com elas.
Embora tenhamos todos passado pela fase da infância, ainda temos muito a aprender com elas. A maneira simples de ver o mundo e até as soluções encontradas, que parecem ser tão mais fáceis, deveriam ser levadas em conta mesmo na fase adulta. Além disso, a inocência que as fazem tão especiais deveria ser conservada por todos nós, pois isso nos tornaria mais amigáveis e em determinadas situações até mesmo mais agradáveis.
Talvez, se fossemos como as crianças o mundo seria menos mal. Não seria perfeito, pois as crianças também erram, têm suas dificuldades e desafios a serem enfrentados, porém, reconhecem mais que são dependentes e precisam de ajuda em muitos dos obstáculos que enfrentam. Pode ser que algumas tenham traços mais egoístas, mas grande parte gosta de acolher, porque está preocupada somente em brincar e fazer novos amigos.
É perfeitamente possível ver crianças, que por brincadeira e influência de suas famílias, gostam mais do Lula ou do Bolsonaro. Elas podem até “tirar um sarrinho” no início, mas isso não dura muito tempo e não é motivo de exclusão. Mas, na fase adulta esse assunto se torna horas de discussão, que resulta em brigas e até desfaz amizades.
Isso nos mostra que devemos prestar atenção em como estamos criando essas crianças. Quais os valores estamos colocando diante delas e quais ambientes e materiais estamos disponibilizando. Uma criança criada em um lar, por mais simples que seja, com amor, valores e acolhimento, tende a se tornar um adulto mais centrado, com respeito e empatia com o seu próximo.
Para quem é cristão, a Palavra de Deus nos traz em Mateus 19, versículo 14, uma das falas mais conhecidas proferida por Jesus, respondendo aos discípulos, “deixem vir a Mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos Céus pertence aos que são semelhantes a elas”. Pela inocência e pureza de coração tão preciosa nessa fase da vida e que deve ser conservada ao longo da nossa trajetória nesta Terra.
Este é um dia muito especial também aos fiéis católicos, dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, símbolo de fidelidade, fé, amor e dedicação a Cristo, cujas suas virtudes devem ser imitadas pelos devotos. Em um momento que a religiosidade tem se mostrado tão importante, é uma grande alegria ver que muitos se mantêm firmes nas promessas e fazem da fé seu guia de vida. Quantos agradecimentos devemos fazer não somente neste próximo dia 12 de outubro, mas a cada instante? Pelas nossas vidas, pelas nossas famílias, amigos e pelas graças recebidas que muitas vezes olhos humanos não podem enxergar.
Mas, que nosso pedido também seja por transformação, por uma geração mais disposta à amizade, sem tanta solidão e problemas neste mundo. Que tenhamos a sensibilidade das crianças, com a destreza que somente a maturidade conseguirá nos proporcionar.