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Opinião

Segurança pública: um ponto a ser observado nas Eleições

Não é de hoje que as pessoas se sentem inseguras

Segurança pública: um ponto a ser observado nas Eleições

Não é de hoje que as pessoas se sentem inseguras. A sensação de insegurança e impunidade são mais que visíveis nas comunidades, que tratam logo de dar um jeito de cercarem suas casas com muros altos, alarmes e cercas elétricas. Ainda, o monitoramento de câmeras, que hoje, mais do que afugentar o criminoso, serve para identificar os “destemidos”, que com ousadia se atrevem a invadir casas ou estabelecimentos comerciais para roubar.

Têm sido dias difíceis, onde as divulgações de notícias policiais visam alertar e tentar chamar a atenção dos órgãos de segurança para determinadas regiões, onde os saques acontecem com maior frequência. Não há perdão nem para instituições de ensino, o que dizer de alguém que rouba um CMEI, um colégio, local onde há o trabalho de formar pessoas no conhecimento científico para que elas não caiam “nas graças do crime”. Atitudes deploráveis, de pessoas talvez que passam por grandes dificuldades, mas que em um plano bem executado de auxílio e reposicionamento no mercado de trabalho não teriam o ato de roubar ou furtar como sua primeira opção.

As instituições de Segurança Pública também sofrem. Baixo efetivo, viatura encostada, corrupção, lentidão na Justiça, leis pouco efetivas e tantos outros problemas que são amplamente divulgados Brasil afora. É como deixar algemado quem deveria nos proteger. Fortalecer o trabalho da polícia e as iniciativas de coação ao crime devem ser prioridades dentro da nossa sociedade hoje.

Não vamos cair no conto do vigário, de propostas populistas, que prometem muito e fazem pouco. Nem mesmo deixar-nos levar pela conversa do “despreparo dos policiais”.
Se isso acontece, nossa luta deve ser para reverter essa situação e não manchar a imagem daqueles que desafiam suas vidas para proteger a nossa. É preciso governantes que tenham propostas emergenciais para esta pasta e capazes de lidarem com questões estruturais, otimizando recursos e aumentando capacidade de investigação e inteligência, para então trabalhar com a prevenção.

A cada eleição, temos a oportunidade de fazer diferente, trabalhar em prol de uma comunidade melhor, com uma administração consciente das suas necessidades. Mas, mais do que uma obrigação, devemos encarar o ato de votar com essa responsabilidade todas as vezes que estivermos diante do dia mais democrático da agenda do país. Assim, aos poucos vamos transformando a realidade em que vivemos.