Um homem foi morto com vários tiros e outro foi baleado, sendo socorrido em estado grave pela equipe do SIATE, no final da tarde deste domingo (08/05), no bairro Dona Fina.
Policiais militares do Destacamento da Ferraria receberam a informação de disparos de arma de fogo, por volta de 17h45, na Rua Águia do Mar, proximidades do Mercado Silas. De acordo com informações de testemunhas, marginais num veículo Onix preto efetuaram vários disparos contra o veículo Peugeot prata.
No interior do carro estavam um homem de 49 anos e outro de 44, ambos alvejados com vários tiros. Socorristas do Corpo de Bombeiros (cabo Anderson e soldado Fidelis) se deslocaram no atendimento e constataram o óbito de um dos baleados.
Com o apoio de uma equipe médica do SAMU (médico Jarbas Valente, enfermeira Simone e condutor Otávio) de Curitiba foi prestado atendimento a um homem de 44 anos, que foi atingido por aproximadamente 10 tiros de pistolas 9mm e foi encaminhado para o Pronto Socorro do Hospital Rocio, em estado grave (código 3), pela Ambulância SIATE.
Com a chegada dos peritos da Criminalística e dos investigadores da Polícia Civil do Setor de Homicídios, o homem foi identificado como Reginaldo Pinto da Silva, de 49 anos. O corpo foi recolhido ao Instituto Médico Legal de Curitiba, devendo ser liberado para os familiares nesta segunda-feira (09/05), para o velório e sepultamento.
Conforme relatos de familiares, a vítima teve problema na bateria de seu veículo e um indivíduo conhecido por "Piolho" parou para oferecer ajuda. De acordo com os investigadores do Setor de Homicídios da 3ª DRP de Campo Largo, o alvo provavelmente era o dono do carro Peugeot prata, e Reginaldo foi morto por estar junto ao alvo dos executores.
Piolho que tem passagens pela polícia, foi atingido por alguns tiros e foi socorrido pela equipe do SIATE e do SAMU, sendo hospitalizado no Rocio. A irmã de Reginaldo relatou à reportagem da RicMais, que ele estava voltando da casa da ex-mulher, onde passou o Dia das Mães com sua filha de 2 anos. Com o problema apresentado pelo seu veículo, Piolho parou oferecendo ajuda.
“Ele se ofereceu para ajudar, tirou a bateria do carro dele e colocou no carro do meu irmão para fazer funcionar. Mas a bateria do Piolho não deu certo no carro dele. De repente eu escutei muitos tiros, muitos, como se fossem fogos de réveillon que não param de estourar”, contou a irmã de Reginaldo.
A Polícia Civil segue com as investigações, na tentativa de chegar aos responsáveis pelos disparos que atingiram e ceifaram a vida do mecânico. Informações podem ser repassadas mesmo que de forma anônima para o investigador Rodrigo Podegurski pelo 3291-6100, na 3ª DRP de Campo Largo.
Texto atualizado em 12/05/22