Visualizar cenas de guerra em pleno 2022 é extremamente triste.
Visualizar cenas de guerra em pleno 2022 é extremamente triste. Após vivermos por praticamente três anos em meio a uma pandemia, onde milhões de pessoas ao redor do mundo perderam seus entes queridos e praticamente viram a vida passar diante dos seus olhos, é extremamente doloroso presenciar algo que parecia tão distante, um fato histórico a ser abordado em um livro, filme ou documentário.
Há um certo senhor austriáco, cujo qual liderou a Alemanha por alguns anos, frente especialmente à Segunda Guerra Mundial, que costumava dizer que “você não derrota um inimigo tirando sua coragem; você o derrota tirando sua esperança”.
Porém, mesmo diante de tamanha atrocidade acontecendo na Ucrânia, com invasões orquestradas pelo governo russo e uma mídia altamente controlada para que nem mesmo a população da Rússia tenha plena consciência do que está acontecendo, ainda vemos cenas que mostram a esperança da sobrevivência, a luta por um local seguro para viver e uma grande corrente que nos dá motivos para acreditar. Logo, embora toda a guerra instalada, ainda sentimos uma Ucrânia forte e determinada a defender muito mais que suas terras, mas principalmente o seu povo e sua rica cultura.
Há mulheres que escolhem ficar para combater tanques e novas invasões. Um ato a ser admirado, principalmente em um mês tão simbólico quanto este. Há pessoas se mobilizando, inclusive do Brasil, como do Paraná e da nossa cidade, para enviar roupas - já que eles enfrentam um frio extremamente intenso -, medicamentos, dinheiro, alimentos e muito mais.
Existem em vários locais do mundo pessoas prontas para receberem em suas casas os refugiados da Ucrânia, que chegam em países da Europa e mesmo fora dela, procurando por segurança e amor. Um dos atos mais bonitos, especialmente para quem é cristão e em um momento onde a Páscoa - que também significa libertação e salvação - há milhões de pessoas ao redor do mundo, em fervorosas orações, de todas as religiões para que este confronto sem sentido algum cesse.
O mundo trava diversas batalhas, que seus “hóspedes” acompanham, em sua maioria, com muito pesar. Fome, degradação da natureza, crimes, injustiças e guerras. Não temos ideia de quanto tempo ainda irá durar este embate entre Rússia e Ucrânia, ou qualquer outro problema que atinja a nossa humanidade, mas devemos ter a certeza que manteremos a fé e a esperança bem guardados conosco, buscando por pelo menos um pouco de paz em dias cada vez mais complicados. Que estejamos atentos às ações que acontecem, aos bons exemplos, para que a mudança também aconteça em nosso coração e tenhamos atitudes mais humanas com o nosso próximo dentro das nossas próprias possibilidades. Não há como mudar o mundo sem primeiro mudar “a mim mesmo”.