Nesta quinta-feira (24), o Brasil e o mundo acordaram com notícias a respeito do ataque da Rússia a Ucrânia. Tudo começou, conforme divulgou o site da Exame, após o reconhecimento da independência de territórios separatistas ucranianos, no Donbas, por parte do presidente russo, Vladimir Putin, que sinalizou que queria de alguma forma se proteger de um “genocídio” que supostamente seria orquestrado pela Ucrânia contra os territórios separatistas pró-Rússia, quando então realizou os ataques. Segundo a revista online, o presidente russo utilizou como argumentos para a invasão o pedido de ajuda de separatistas e a política agressiva da Otan no tocante à Rússia e que a Ucrânia seria uma ferramenta.

O Brasil, conforme divulgou o Itamaraty, mantém a diplomacia e defende a inviolabilidade de territórios, seguindo o posicionamento da ONU, e em sua nota oficial “apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil”. Até o momento de fechamento deste texto, o Brasil esperava o pronunciamento dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU.

A preocupação se alastrou pelo país, mas atingiu em cheio a comunidade ucraniana brasileira. Inclusive Campo Largo possui uma forte comunidade na cidade. As correntes de orações – a fé é um valor de imensa importância para os ucranianos - foram e estão sendo o refúgio de muitos que têm familiares no país, visto que se veem de mãos atadas neste momento.

Além do abalo a toda sociedade, existe ainda o impacto comercial a ser gerado por essa movimentação russa contra a Ucrânia, também existem as questões ligadas ao comércio exterior. A Rússia é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, com a importação de produtos ligados à agricultura, como fertilizantes, bem como uma forte produtora de milho e trigo.

Há uma previsão de que o próprio valor dos combustíveis apresentem aumento nos próximos dias. A Rússia é uma grande produtora de petróleo, e as sanções impostas pelos Estados Unidos e União Europeia podem pressionar os valores, embora o presidente russo diz estar preparado para enfrentar sanções. Ainda, a guerra pode interromper o fornecimento de gás natural da Rússia para países europeus, que irão buscar fontes alternativas e pode gerar um impacto na tabela de valores internacional para mais.

O pensamento que essa situação toda não irá atingir o Brasil é errôneo e nós, como brasileiros, precisamos estar atentos a este assunto, pois impacta o social e econômico do nosso país. As últimas notícias traziam que a invasão russa acontecia por terra, ar e mar, e ultrapassava as fronteiras separatistas. Um momento de terror, que o mundo prende a respiração a cada segundo, a cada nova atualização do caso. Eram 67 mortos e 30 feridos em ataques russos, tanto militares como civis. Na Rússia, quem protesta pela paz está sendo preso.

Após tanto sofrimento causado pela Covid-19, ainda não temos paz, mais guerras e instabilidades continuam nos abalando de alguma forma. Estejamos, nós, vigilantes aos dias sombrios que vive o mundo.