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Opinião

Crescimento só dá certo quando é bem planejado

Desde pequenos aprendemos que o crescimento dói e com ele vem muita responsabiliade, envolve situações complicadas, sair da zona de conforto e desafios a serem vencidos.

Crescimento só dá certo quando é bem planejado

Desde pequenos aprendemos que o crescimento dói e com ele vem muita responsabiliade, envolve situações complicadas, sair da zona de conforto e desafios a serem vencidos. Naturalmente - pelo menos deveria ser assim -, temos pessoas que nos guiam nesta caminhada em favor do crescimento. Ser largado à própria sorte, sem ter acesso aos direitos básicos garantidos ao ser humano pode trazer consequências catastróficas. Assim também funciona no mundo empresarial ou no setor público. Crescer envolve planejamento e cuidado e muita visão à frente, para evitar problemas futuro.

Nesta semana, o prefeito Maurício Rivabem compartilhou conosco que há uma estimativa da cidade receber em dois anos 20 mil novos habitantes, que irão demandar serviços do equipamento público. Saúde, segurança, educação, infraestrutura, emprego são apenas palavras-chave para tantas situações que podem fazer com que a população procure os serviços ofertados pela Prefeitura. Receber 20 mil pessoas em um prazo de tempo tão curto demanda muita visão estratégica, planejamento e até mesmo certa flexibilidade. Serão famílias inteiras que escolherão a cidade para começar ou recomeçar suas vidas. Quanta responsabilidade cabe aqui.

Por isso, de maneira mais didática possível, é preciso fazer escolhas, muitas vezes difíceis, para conseguir administrar. É quando entra o papel de cidadão, ao acompanhar que tipo de escolhas são essas e quais as outras opções a serem consideradas dentro do contexto do problema. Se pronunciar a respeito de uma situação em específico não faz mal, pelo contrário, contribui e muito para a busca de uma sociedade mais igualitária e, de certa forma, equilibrada.

Passos importantes estão sendo dados em direção ao futuro e caberá a nós mesmos, na figura de cidadãos, questionar, apresentar soluções coerentes, principalmente quando quem vive a realidade são as pessoas inseridas na comunidade. Assim como levantar a voz é um ato importante na hora de ser ouvido, levar a sério as decisões a serem tomadas de quatro em quatro anos, diante de uma urna eletrônica, é essencial, até mais importante.

Quando estivermos diante de situações importantes, que possamos nos lembrar de pessoas que irão compartilhar o futuro conosco, tanto as que ainda não têm direto ao voto, mas têm tantos direitos a serem preservados, como também aquelas que um dia possam vir a morar em nossa cidade, estado ou país.

Uma pessoa só não faz um filho, não faz crescer uma empresa ou comanda um mandato. Ninguém é uma ilha, mas juntos podemos ser uma corrente, que atraca e fica estagnada ou de união, que segue avante.