Quinta-feira às 18 de Abril de 2024 às 11:14:45
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Opinião

Iniciando um novo ano com velhos “companheiros”

Todo janeiro é sempre a mesma preocupação, principalmente para quem não costuma se preparar para os “velhos companheiros”.

Iniciando um novo ano com velhos “companheiros”

Todo janeiro é sempre a mesma preocupação, principalmente para quem não costuma se preparar para os “velhos companheiros”. São eles o material escolar, o IPVA, IPTU, contas que ainda ficaram do mês de dezembro para serem quitadas... O fato é que chegamos em um momento, economicamente falando, que não será mais possível viver sem uma organização financeira adequada. Ela sempre foi necessária, mas hoje torna-se fator de sobrevivência mesmo, para garantir que não será atingido por uma avalanche de dívidas e precisar viver “vendendo o almoço para comprar a janta”.

A economia tem atravessado uma fase muito delicada, em que aumentos de produtos básicos, que são essenciais para a vida humana, estão sendo vendidos a preços muito altos. Quem precisa se locomover, de carro ou moto para trabalhar, vê preços de combustíveis - inclusive o GNV, que era uma forma de economia neste setor - a preços jamais pensados.

Esse aumento do preço dos produtos é resultado da inflação, nome dado ao aumento contínuo e generalizado dos produtos comercializados e que, segundo o IPCA, acumulou 10,06% em um período de 12 meses. O poder de compra do brasileiro caiu. O país sofre também com a desvalorização da moeda desde o início da pandemia e paga pela falta de reserva de alimentos, que deixou de ser aderida há alguns anos - aproximadamente desde 2016 - e poderia ser usada em momentos críticos de inflação. O ano eleitoral também tem interferência na geração de instabilidades.

Por isso, é preciso ficar atento às notícias para estar bem informado dos cenários mês após mês, para que possam ser tomadas medidas coerentes dentro de casa, garantindo conforto e noites de sono bem dormidas para os ou as chefes de família. Às vezes um “não” agora pode ser a garantia de uma estabilidade no lar dentro de algumas semanas ou meses.

Contudo, ainda podemos perceber que 2022 é um ano de esperança, em que busca-se melhorar a situação na qual vive. Empresas estão prontas para inovar e, quem sabe, gerar empregos e oportunidades para profissionais. Com o maior número de pessoas vacinadas, voltam as possibilidades de funcionamento normal dos estabelecimentos comerciais. Com a expansão do home office e dos negócios online, novas oportunidades têm sido visualizadas. Se ainda não aprendemos, que possamos adquirir mais consciência para não repetir os erros de início de ano em 2023, mas principalmente tenhamos todos um ano de 2022 mais tranquilo.