Campo Largo foi destaque com mais de mil empregos gerados no ano
Com o acumulado de 172.636 vagas abertas, o Paraná fechou 2021 com o maior saldo na geração de empregos formais em 18 anos. Levantamento da Secretaria de Estado da Justiça Família e Trabalho (Sejuf), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que por apenas seis vezes, desde 2004, o Estado ultrapassou a marca de 100 mil postos abertos com carteira assinada. É também a primeira vez que ultrapassa as 170 mil vagas.
O número de empregos criados no ano passado é quase 492% superior ao total de vagas abertas em 2020. Naquele ano, quando houve os maiores impactos da pandemia de Covid-19 na economia, o Paraná ainda fechou os 12 meses no positivo, com 29.167 postos abertos.
No Paraná, a geração de emprego é consistente em todas as regiões. Segundo o balanço consolidado de 2021 do Caged, divulgado nesta segunda-feira (31), 367 cidades terminaram o ano com saldo positivo na abertura de novas vagas, o que representa 91%. Duas cidades tiveram “empate” entre aberturas e desligamentos e apenas 30 registraram perdas no mercado de trabalho.
A cidade que mais gerou empregos foi Curitiba, com 42.835, quinto melhor resultado nacional (atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília). Na Capital, os melhores meses foram fevereiro (12.574), agosto (6.740) e novembro (6.032). O acumulado também é maior do que Porto Alegre (15.044) e Florianópolis (13.004), as outras capitais do Sul.
Na sequência, no Paraná, estão Maringá (8.379), Londrina (7.927), Cascavel (7.570), São José dos Pinhais (5.793), Toledo (4.248), Foz do Iguaçu (4.228), Araucária (3.967), Colombo (2.970), Guarapuava (2.909), Cambé (2.573), Apucarana (2.406), Umuarama (2.368) e Medianeira (2.268).
No Interior, Maringá, Londrina e Cascavel, polos regionais, puxaram a geração de emprego e atração de novos investimentos, principalmente com a retomada, em 2021, do setor de serviços. Elas aparecem entre as 50 cidades que mais empregaram no Brasil em 2021.
Outros destaques, todos com mais de mil empregos formais gerados, foram Almirante Tamandaré, Arapongas, Campo Largo, Campo Mourão, Cianorte, Fazenda Rio Grande, Francisco Beltrão, Mandaguari, Matelândia, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Rolândia, Sarandi e União da Vitória.
“Esses números empolgam. Eles mostram que o Paraná cresce de maneira homogênea, com investimentos em todas as áreas e regiões. O Estado tem cidades muito ricas no Interior, com ótima qualidade de vida e infraestrutura, o que ajuda a pulverizar os interesses das empresas”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Segundo ele, os números recentes do Caged e a redução da taxa de desemprego, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aliados ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), mostram que o Estado mostrou reação diante do impacto da pandemia.
“O ano passado começou com a esperança da vacina e aos poucos a sociedade entendeu que esse era o melhor caminho para a retomada. Com o avanço da imunização, ganhamos velocidade e os resultados econômicos começaram a aparecer. O setor privado está animado com o Paraná”, destacou o governador.