Mais um dia marcado pelo estresse de uma rodovia parada, onde a vontade para voltar logo para casa, após um longo dia de trabalho precisou ser adiada algumas horas.
Mais um dia marcado pelo estresse de uma rodovia parada, onde a vontade para voltar logo para casa, após um longo dia de trabalho precisou ser adiada algumas horas. Seja usuário do transporte coletivo - que resultou em filas enormes no Terminal Campina do Siqueira -, seja motoristas de carros ou caminhões, precisaram enfrentar uma fila de aproximadamente 30 quilômetros.
Além do tempo gasto no trânsito e estresse sofrido pela demora, ainda houve motoristas que tiveram prejuízos com acidentes causados pelo “acelera e para”, sem contar no gasto de combustível, cada vez mais caro nas bombas.
Isso foi resultado de uma obra realizada em São Luiz do Purunã, feita pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (DNIT); para nós - como meio de comunicação - sem aviso prévio sobre a intervenção para repassar aos leitores. Ainda, apesar da solicitação para mais informações, continuamos sem respostas e sem saber se haverá mais intervenções nos próximos dias.
O fato é que realmente precisamos de um projeto que englobe uma maior mobilidade urbana para as rodovias 277 sentido Norte e Sul. Uma das mais movimentadas do Paraná, com mais de 55 mil veículos passando por dia nesta estrada, ela tem suma importância no cenário paranaense, levando o interior do Estado até a capital, Curitiba, ou saídas para o litoral e mesmo para outros estados.
Ainda nesta semana, estávamos conversando na Redação sobre as situações que chegam a nós, enviadas pelos leitores e chegamos a algumas conclusões ou ideias. A tão esperada terceira faixa nestas pistas vem sendo cada vez mais necessária para conseguir fluir o trânsito em determinadas regiões, que acabam “engarrafando” em períodos do dia.
Sobre o transporte público, seria sonhar demais com um metrô que ligasse a Região Metropolitana até Curitiba?
Quanto tempo seria economizado, sem enfrentar grandes filas de trânsito diariamente pelos campo-larguenses, em especial, pois é uma das cidades metropolitanas com maior percurso a ser percorrido até Curitiba. Sabemos que não é possível resolver ou criar um projeto de metrô ou adição de uma faixa de uma hora para outra, mas está mais que na hora de alguma mudança acontecer para maior qualidade de vida e segurança para as pessoas também. Com mais possibilidades de deslocamento, o serviço público se mostraria mais eficaz e seria muito mais aderido pela população.