Foram abençoados e inaugurados os novos sinos da Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade na noite do dia 24 de dezembro de 2021 e contou com duas etapas. A primeira foi a bênção realizada pelo Padre Valdirlei Augusto Chiquito, pároco e presidente da celebração, que está à frente da referida Paróquia e na sequência da celebração da Missa do Galo, já na madrugada
da noite de 25 de dezembro.

A celebração reuniu muitos fiéis, que puderam acompanhar este momento especial além da presença do Conselho Administrativo e as lideranças da paróquia, pároco e presidente da celebração Padre Valdirlei Chiquito, vigário paroquial e co-celebrante padre Fábio Endler, do prefeito Maurício Rivabem e a primeira-dama Alaina Baroni Rivabem e demais autoridades municipais. O pároco e o prefeito fizeram o encerramento da placa e ao final da celebração
houve um show de fogos de artifício.

A bênção dos sinos novos iniciou às 23h15, quando o padre realizou uma mensagem aos presentes: “Os sinos estão de certo modo ligados à vida do povo de Deus. O seu som guarda os tempos da oração, reúne o povo para realizar ações litúrgicas, avisa os fiéis sobre acontecimentos mais sérios, podendo significar aflição ou alegria para essa porção da igreja e da comunidade. Os sinos não deixam de ser um sinal de comunicação de Deus para a as -
sembleia, que se reúne e se reunirá ao som deles. Que os sons dos seis sinos possam abrilhantar ainda mais a nos sa Igreja Matriz e a nossa cidade”, disse o padre durante a
bênção.

Murilo Viechnieski, seminarista e coordenador da Pastoral da Comunicação da Igreja Matriz, contou à Folha que esteve presente em toda a celebração. “Foi um momento histórico para toda a comunidade. Os últimos sinos haviam sido inaugurados há cerca de 90 anos. Esses sinos instalados em 2021 tendem a durar este tempo, portanto vão ressoar por muitas gerações na cidade de Campo Largo.”

Os sinos ressoaram também durante a Missa do Galo, conforme conta o seminarista Murilo, sendo descrita por ele uma sensação única. “Os sinos convidam as pessoas à ora-
ção, aproximam de Deus. A noite de Natal foi muito oportuna, pois celebramos a vinda do Menino Jesus, Deus que se fez carne, habitou entre nós. O ressoar dos sinos toca o
nosso coração para lembrarmos deste momento”, comenta.

Quando os sinos são tocados

O seminarista explica que os sinos são tocados para celebrar algum momento festivo ou em momentos fúnebres, além de convidar as pessoas à oração, em períodos que antecedem as missas. “Temos projetos para que eles sejam automatizados. A expectativa para que isso aconteça agora no ano de 2022. Foram quatro sinos novos, três em uma torre e um maior na outra torre, acompanhado de mais dois sinos antigos, totalizando seis sinos, cada um deles com uma nota musical diferente”, explica.

Os sinos que foram retirados estão no museu da Paróquia até que se tenha uma decisão sobre seus destinos finais. “Os sinos são sinais externos, que ajudam a contem-
plar a nossa fé. O ressoar deles nos ajudam a lembrar que somos filhos de Deus. Mas o mais importante é não esquecer de desenvolver os valores evangélicos, caminhar com fé
e manter sempre o contato com Deus e com o nosso próximo. Esse é o verdadeiro propósito do sino, que é mais um instrumento que nos ajuda nessa caminhada rumo à vida
eterna”, finaliza.