Os combustíveis dispararam e somaram 73% de aumento após o anúncio de uma nova tabela de preços das refinarias para as distribuidoras, feita pela Petrobras.
Os combustíveis dispararam e somaram 73% de aumento após o anúncio de uma nova tabela de preços das refinarias para as distribuidoras, feita pela Petrobras. Quem abastece com a gasolina comum, hoje encontra combustíveis na casa dos R$ 6,06 até R$ 6,30, dependendo do posto. O diesel também sofreu um aumento “violento”, de 9%, chegando a custar nas bombas campo-larguenses até R$ 5,04 por litro.
Nem mesmo o etanol, que em nada tem a ver com o preço do petróleo escapou do aumento. E parar para pensar que já chegamos a pagar menos de R$ 2 pelo litro do etanol, que hoje tem sido comercializado nas bombas dos postos até R$ 5,30. A criação brasileira para um combustível mais barato e acessível, ainda em 1925, acabou deixando de ser viável com os recorrentes aumentos, que nesta semana marcou mais 1,16%.
Sobre o aumento no preço dos combustíveis como gasolina e diesel, a justificativa apresentada pela Petrobras é para que “o mercado seja suprido em bases econômicas e sem riscos de ser desabastecido pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, conforme nota emitida de maneira oficial. O presidente Jair Bolsonaro já se pronunciou que não irá intervir na política de preços dos combustíveis, mas disse que há conversas sobre o futuro desta companhia para o futuro, que hoje é detentora do monopólio na exploração de petróleo no Brasil. O processo de privatização é longo e burocrático, aspecto que foi criticado pelo presidente, assim como o valor do ICMS, taxado pelos Estados.
Por falar em ICMS, governadores tentarão nesta sexta-feira (29), em reunião do Conselho de Política Fazendária (Confaz) aprovar uma proposta para congelamento do ICMS pelo período de 90 dias. Há ainda a tentativa dos governadores em barrar uma proposta, agora no Senado Federal, de tornar o ICMS uma taxa fixa por um ano, o que levaria os estados a perderem o equivalente a R$ 24 bilhões, conforme informou a revista Exame.
Há pessoas que relataram já terem deixado de usar o carro, preferindo meios de transporte alternativos para locomoção. Pudera, se continuar neste ritmo, logo o salário será empregado em maior parte para colocar combustível para deslocamento.