Quinta-feira às 21 de Novembro de 2024 às 01:51:35
Opinião

Cada mãe do seu jeito, mas todas são um exemplo

O que faz de uma mãe um bom exemplo? Há muitas maneiras de considerar uma mãe um bom exemplo a ser seguido.

Cada mãe do seu jeito, mas todas são um exemplo

O que faz de uma mãe um bom exemplo? Há muitas maneiras de considerar uma mãe um bom exemplo a ser seguido. Mulheres são há décadas admiradas por serem dedicadas inteiramente ao serviço doméstico, aos filhos e ao marido. Mas também, são admiradas por sua dedicação aos estudos e atualização constante, por conseguirem trabalhar fora, independente dos cargos que ocupam, do espaço público que estão cada vez mais erguendo suas vozes. Tudo isso, sempre acompanhada dos seus filhos, mostrando para eles que seus destinos dependem somente deles mesmos.

Cada mãe traz consigo uma singularidade admirável, uma história única sobre sua gestação, sobre seu parto e a criação da sua criança. Algumas ainda estão aprendendo, dando junto com seus filhos os primeiros passos neste mundo, cheio de informações e julgamentos, que é a maternidade. Mas, nenhuma está errada. Cada uma delas sabe o que é o melhor para o seu bem maior, afinal, quem conhece melhor um filho do que a sua mãe?

Existe um ditado que fala sobre “mãe ser tudo igual”. Decidimos, ao escrever o texto, procurar a origem de algo que parece ser, ao mesmo tempo que tão “certo”, um pouco antiquado também. No final da pesquisa a grata surpresa do conhecimento ao saber que por trás do ditado popular tão empregado por tantas pessoas, existe sim uma teoria que faz sentido, chamada Teoria do Inconsciente Coletivo descrito pelo psiquiatra Carl Gustav Jung.

Nem de longe somos as melhores pessoas para explicar sobre a teoria, mas aqui aplicado às mães e de maneira resumida, existe uma repetição de uma série de comportamentos comuns às mães do mundo todo, que fazem parte de uma construção social, seja ela por meio de palavras, gestos ou identificações. O arquétipo da Grande Mãe, descrito pela teoria, está sempre presente na vida da pessoa e é sempre necessário em várias fases da vida; uma energia que contagia a todos que se aproximam do bebê, não somente a própria mulher que desempenha o papel de mãe.

Esse arquétipo possui certas características, que entre aspectos positivos estão nutrir, acolher e proteger. Já dentro dos aspectos negativos do próprio arquétipo está a dificuldade de ver o filho dar ou receber carinho de uma pessoa que não seja ela, por exemplo.

Provavelmente, se você é mãe já se sentiu assim alguma vez na vida. Pode ser que por fora, diga “não, jamais”; mas no seu íntimo, ao menos uma vez, a sua natureza, seu instinto maternal falou mais alto. Se você não é mãe, já presenciou isso, pois é filho de alguém. Sua mãe já se comportou assim alguma vez.

Mães são iguais no sentido de proteger e amar seus filhos e esses atos e compromissos que têm com seus filhos são dignos de serem exemplos para todos nós. Sua forma de dedicação singular é acalento aos nossos olhos em um mundo tão mal. Seja mãe, seja a grande mãe que seus instintos te aconselham a ser. Proteja, ame e cuide do seu bem mais precioso, independente da idade que ele tenha. Feliz Dia das Mães.