Entidades estudantis nacionais estão se mobilizando, cansados da atual situação decorrente da pandemia da Covid-19.
Entidades estudantis nacionais estão se mobilizando, cansados da atual situação decorrente da pandemia da Covid-19. O pedido é de união e de buscar saídas para as crises atuais. O slogan resume muitos dos atuais anseios: “Vida, pão, vacina & educação”.
A Jornada de Lutas 2021 convocada pela UBES - União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, UNE - União Nacional dos Estudantes e ANPG – Associação Nacional de Pós-graduandos foi lançada esta semana, com ações programadas para o dia 30 de março.
Com este slogan nos faz refletir sobre a situação que estamos vivendo. Essas novas variantes nos deixaram em uma situação ainda mais frágil e mexeu muito com os mais jovens. Não podemos mais classificar apenas aqueles grupos de riscos, teorias de deixar apenas os idosos mais isolados. As novas variantes da Covid-19 estão atingindo principalmente os mais jovens e causando a todos os grupos sintomas mais graves e maior risco de morte. Com isso, o caos na Saúde, a falta de estrutura e profissionais exaustos.
Assim, a urgência em uma estratégia eficiente de vacinação é ainda maior e todos clamam por isso. A luta é para que não se mantenha esta desesperança, fome, desemprego e falta de acesso à Educação. Crianças e jovens já perderam um ano de aprendizado. Mesmo em ensino remoto, não podemos comparar a qualidade e resultados. Com tudo sendo organizado pelos governos municipal, estadual e nacional para retomar, mais uma vez estes jovens perderam o direito de voltar à sala de aula. Uma pandemia que parece não ter fim, sempre com uma novidade devastadora.
A manifestação é pelo direito à vida. Não só falando em mortes, mas nos estimula a refletir que todos nós queremos nossas vidas de volta, nossa liberdade de ir e vir, de aprender, interagir com outras pessoas... de viver. Não podemos definir um culpado de terem nos tirado esse direito, a não ser a Covid-19. Chegou de forma silenciosa e pegou a todos despreparados. Ao invés de apontar culpados, devemos todos nós fazer nossa parte e nos cuidar. Como também é nossa parte nos organizar em classes para lutar pelos nossos direitos, argumentar, mostrar saídas. Todos pensando juntos por uma solução. Nessa trajetória haverá muitos erros e com eles muito aprendizado do que realmente é efetivo.
As soluções precisam ser para ontem, precisamos nos unir para termos nossas vidas de volta. Um ano vivendo nesta situação e não queremos mais ler notícias de aumento exponencial do número de casos de contaminados, ainda mais o aumento de mortes. Precisamos da vacina, de apoio, de planos sólidos. Vamos construir isso juntos, cada um dentro de sua realidade e alcance.