Uma semana tensa, que começou ainda na última sexta-feira (26). Foram momentos que deixaram pessoas aflitas, especialmente aquelas que não estavam mais acompanhando com tanto afinco as notícias relacionadas à Covid
Uma semana tensa, que começou ainda na última sexta-feira (26). Foram momentos que deixaram pessoas aflitas, especialmente aquelas que não estavam mais acompanhando com tanto afinco as notícias relacionadas à Covid-19. Saber que os novos casos saltaram em tamanha proporção e que a busca por um leito de enfermaria ou UTI tornou-se quase uma loteria em todo o país, deixou milhões de brasileiros com o medo que tiveram no início, que por acaso também surgiu no mês de fevereiro/março. Nesta época, pouco se sabia sobre essa nova ameaça - ainda há mistérios a serem resolvidos, mas a popularização da notícia já deveria ter conscientizado melhor a todos nós.
Também veio a consternação com a necessidade de fechamento dos estabelecimentos comerciais, que lutaram tanto para conseguir sobreviver ao turbulento ano de 2020. Vários empresários - desde os pequenos aos grandes - gastaram suas economias para garantir o funcionamento dos seus comércios, pagar seus colaboradores em dia, realizar investimentos e adequações, com a esperança de um ano de 2021 melhor. Janeiro, mesmo o início de fevereiro, apontavam para isso, principalmente com o possível retorno das aulas.
Apesar de tantos cuidados que estão sendo tomados, da ciência que se tem do momento delicado em que todos estão atravessando, ainda assim houve a decisão pelo fechamento. Isso para muitos, como relatou uma empresária à Folha, soou como uma rasteira, pois os impostos continuam intactos, mas a forma de obter o dinheiro para conseguir pagá-los está congelada. Ainda assim, o que vemos ao precisar vir para a região central de Campo Largo? Grupos de pessoas que realmente não precisariam estar por aqui circulando, se reunindo, conversando sem o menor cuidado. Não obstante, sabemos que acontecem reuniões familiares com aglomerações, festas clandestinas, pois mesmo para nós já houve denúncias - estas que foram repassadas para as autoridades.
Há pessoas que cobram por vacinas, mas não existem aqui doses suficientes para todos. Mesmo que em outras proporções, isso não acontece somente aqui em Campo Largo ou no Brasil, mas no mundo todo. Enquanto nós, cidadãos, não criarmos consciência da importância de ficar em casa e respeitar todos esses protocolos, continuar consumindo de forma consciente, apoiando o comércio local, nosso destino não será outro se não dia após dia bater recordes de mortes por Covid-19 e aumento no número de desemprego. Não é esse o futuro que nós desejamos para o nosso país, doente e desempregado, mas sabemos que depende de cada um para que essa mudança aconteça. Vamos fazer acontecer?