A sensação é quase como essa do título. Vamos apertar os cintos, nos sentir seguros, com base forte, com a cabeça no lugar.
A sensação é quase como essa do título. Vamos apertar os cintos, nos sentir seguros, com base forte, com a cabeça no lugar. As turbulências estão vindo a todo momento e apertar os cintos emocionais já é um grande início. Nossa cabeça controla nossas ações, que iniciam até mesmo quando falamos, pois não é de hoje o ditado que as palavras têm poder.
Todos tão à flor da pele que chegam a ser desumanas muitas coisas que ouvimos – e lemos. Muitos parecem ter perdido o amor ao próximo, mostram um rancor, uma amargura, parecem só estar enxergando o lado negativo de tudo e de todos. É hora de pensar positivo, de encontrar soluções. Reclamar, reclamar e reclamar, por si só, não nos levará a lugar nenhum.
As dificuldades têm que nos mostrar que é hora de apertar os cintos, analisar a situação e tentar encontrar saídas, soluções. Ao som do avião de que é preciso apertar os cintos, com aviso de uma turbulência, não quer dizer que o avião está caindo – até mesmo a porcentagem do que essa tragédia acontece diante de tantos avisos como esse é infinitamente pequena. Assim é em nossa vida, mas parece que a pequena porcentagem das tragédias tende a prevalecer nos discursos de forma geral.
Vemos que atitudes como essas estão deixando as pessoas cegas. Mas é momento de tentar encontrar motivos de otimismo, ao menos de esperança. Talvez as conquistas não aconteçam agora, mas vamos deixar essa “tempestade” passar, mas nos mantermos íntegros, com pés no chão.
A medida do toque de recolher gerou muita repercussão e por mais que seja por um período curto nos mostra a instabilidade da situação. O Conselho Regional de Medicina publicou nota de alerta, que os médicos e profissionais da saúde em geral estão no limite físico e emocional. Para isso, é imprescindível a consciência de todos, de evitarem aglomerações, se cuidarem ao máximo com os protocolos de higiene já tão difundidos para evitar a contaminação da Covid-19.
Não vamos depositar apenas nos outros, nas instituições, no Governo ou enfim, que é alguém que tem que fazer algo por você, vamos começar nas nossas atitudes que está longe de ser a ideal. Podemos continuar lutando por situações como de não ter aglomerações nos ônibus, de encontrar maneiras mais viáveis de trabalho nesta pandemia, mas acima de tudo vamos cada um fazer sua parte e minimizar ao máximo essa contaminação que tem chegado em sua máxima.