Se tivermos uma recidiva (recaída), na pandemia de gripe A (H1N1), não será por falta de aviso. A recente notícia de que seis casos de suspeita de Gruipe A (H1N1), em uma escola pública de Campo Largo (uma criança estaria internada num hospital da cidade), coloca em alerta toda a população. Não é alarme, não é sensacionalismo, o vírus é perigoso, ataca indistintamente crianças, jovens e adultos, e pode levar à morte.
     O grande problema é que, passado o momento mais grave da pandemia, com a correta suspensão do calendário escolar, pelo prefeito Edson Basso, passado o período crítico de Inverno, houve uma baixada de guarda, por parte da população. O resultado pode estar aí, na provável volta de registros de novos casos, atingindo crianças em uma escola pública da cidade. Há informações de que uma outra escola teria apresentado um caso, mas esta informação ainda carece de confirmação.
     Como o perigo maior parecia ter passado, as pessoas começaram a voltar à rotina. Uma pessoa com sintoma de gripe, pode até ser a gripe comum, deve permanecer em isolamento, em casa, e não frequentar ambientes com aglomeração, ainda mais uma sala fechada, como é uma sala de aula. Ou o resultado seria esse, previsível, porque basta uma criança contaminada, para contaminar toda a sala. Um espirro ou a mão contaminada com o vírus, é suficiente  para dar o “estarte” e iniciar nova cadeia de proliferação do vírus.
     Se visitarmos as escolas, hoje, poderemos notar com certeza, um afrouxamento das normas de segurança do início do combate à pandemia. Isso não pode acontecer, a população precisa continuar alerta, lavar as mãos com água e sabão líquido, evitar aglomerações, e se estiver com sintoma de gripe,  um bom descanso em casa e um chazinho durante alguns dias, pode resolver o problema. A torcida para que seja apenas um resfriado ou uma gripe comum, e a observação atenta para a temperatura corporal, devem ser norma.
     Não se deve brincar com o vírus da gripe A (H1N1). Não se deve pensar como pensa o presidente Lula,  para quem tudo é uma “marolinha”. Deve-se tomar as precauções para se evitar o pior.  Não devemos esquecer, que o vírus da gripe A (H1N1), o Influenza, é o mesmo que já matou centenas de milhares de pessoas, em todo o mundo, ao longo dos últimos mil anos. Ele tem o diabólico poder de mutar, de se adaptar a novas circunstâncias, e sobreviver, tornando-se mais violento, mais mortal. Devemos estar preparados para a “guerra”, se não agora, certamente daqui a seis, oito meses, quando ele voltar “vestindo” outra roupa, talvez até com outro nome.