Na tarde da última quarta-feira (04) foi divulgado o resultado do PIB referente ao ano de 2019. Apesar do crescimento de 1,1%, o governo Bolsonaro foi bastante criticado por vários profissionais, principalmente ligados à Economi
Na tarde da última quarta-feira (04) foi divulgado o resultado do PIB referente ao ano de 2019. Apesar do crescimento de 1,1%, o governo Bolsonaro foi bastante criticado por vários profissionais, principalmente ligados à Economia e ao Jornalismo brasileiro. Ainda assim, tiveram profissionais que fizeram uma leitura positiva do resultado. Em valores, o PIB brasileiro ficou em R$ 7,3 trilhões, resultado da soma dos bens e serviços finais - para evitar a dupla contagem.
Uma das jornalistas mais influentes da editoria de Economia e grande crítica de Bolsonaro, Míriam Leitão, apelidou o resultado de “pibinho” e sua opinião sobre o assunto acabou repercutindo bastante na internet. Em suas colocações, Míriam considera que o brasileiro já diminuiu suas expectativas sobre melhorias econômicas e, por isso, se contenta com o resultado, que na sua opinião é bastante baixo. A jornalista e colunista do jornal O Globo disse ainda que as análises dos bancos para 2020 é positiva, mas a projeção de crescimento é de apenas 2,5%, quando declara que grandes saltos quando se voa baixo. Mas não é de hoje que qualquer dado apresentado pelo Governo é visto de forma pessimista pela jornalista, que tem seu lado PT bem visível.
Outro jornalista que não deixou de comentar sobre o PIB, foi Alexandre Garcia, colunista da Gazeta do Povo, que já fez uma outra leitura sobre o assunto, afirmando que o resultado mostra como não é fácil consertar o estrago da ex-presidente Dilma Rousseff. A crise que tomou conta do Brasil por muitos anos está enraizada em inúmeros problemas, que com certeza não serão corrigidos de um ano para o outro e nem mesmo nesta atual gestão. É preciso anos e muito planejamento, com ações certas, para que o País volte a entrar no rumo novamente. Por sorte, temos gestores que estão com uma visão mais inovadora, que pensa realmente em gestão, não só em Política, assim como está acontecendo no Paraná com o Ratinho Junior. E disso falamos porque há ações que não são populistas, mas que são extremamente necessárias.
Logicamente, a aprovação de um governo também depende das suas ações diretas, que impactam na vida das pessoas, seja na construção de novas unidades escolares, atendimento na área da saúde, aumento do efetivo policial e até mesmo o “asfalto dos sonhos”, que é tanto cobrado pela população, seja em estradas municipais, estaduais e federais. O fato é que quando existe um governo - especialmente os quem tendem à direita - a gestão do governo se dá especialmente na tentativa de administrar e se livrar das contas para então realizar investimentos, aumentos salariais e tantas outras cobranças. Um governo populista está mais preocupado em resolver as demandas do povo, ainda que a arrecadação não consiga cobrir os gastos.
Situações como essas são muito comuns dentro da América Latina, especialmente, que vem de democracias ainda jovens, com potencial de crescimento, mas ainda com muitas carências públicas, especialmente desemprego e alta taxa de violência. O ponto de equilíbrio é sempre importante neste aspecto, pois ao mesmo tempo que é imprescindível o atendimento ao cidadão, ele também precisa entender que arrumar a casa faz parte, pois sem esse cuidado, corremos o risco de padecer no caos.