Domingo às 24 de Novembro de 2024 às 12:44:22
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Colégio de Campo Largo participa de Torneio de Robótica em Curitiba

O Colégio Sesi Campo Largo participou, no último dia 13 em Curitiba, do Torneio de Robótica First Lego League, que desafia estudantes a buscarem soluções para problemas do dia a dia da sociedade moderna

Colégio de Campo Largo participa  de Torneio de Robótica em Curitiba

O Colégio Sesi Campo Largo participou, no último dia 13 em Curitiba, do Torneio de Robótica First Lego League, que desafia estudantes a buscarem soluções para problemas do dia a dia da sociedade moderna. Com temas diferentes a cada ano, ainda está em andamento a temporada 2019, cujo tema é City Shaper, que dá aos estudantes o poder de ajudar a construir cidades cada vez melhores.

A cidade foi representada pela equipe The Sentries - formada pelos alunos Amanda Surek, Ana Brasil Soares, Igor Alexandre Cavallin, Jennifer An Chih Hsieh e Kauê Gabriel Melho - supervisionada pela professora técnica da robótica Rafaella Wasilevski Demetrio, que explicou que dentro do torneio cada competidor é parte fundamental de uma comunidade em pleno desenvolvimento. “O torneio é dividido em Projeto de Inovação, Design do Robô, Desafio do Robô e Core Values. O torneio não envolve apenas construir e competir com robôs. O Projeto de Inovação é a oportunidade que sua equipe tem para sentir como é ser um cientista, um inventor ou um engenheiro.”

Ela explica que durante a avaliação do projeto as equipes identificam um problema do mundo real na área do tema do desafio da temporada, criam uma solução inovadora para esse problema – que pode ser tanto algo que não existe ou com base em algo que já existe –, compartilham suas descobertas com outras pessoas e apresentam seu projeto de pesquisa para um grupo de juízes no Torneio de Robótica.

Neste ano, os alunos campo-larguenses, além da montagem do robô e o desafio da mesa, também desenvolveram um projeto que teve como objetivo o redesenho das vias de Campo Largo, preocupando-se com a mobilidade inclusiva. “Os alunos fizeram uma pesquisa de campo pela cidade, visitaram alguns bairros e perceberam que nossas calçadas possuem muitos problemas estruturais e tais problemas estruturais resultam na falta de acessibilidade, bem como no número crescente de acidentes envolvendo pedestres com ou não deficiência”, explica a professora.
Após realizarem esse processo, foi entrado em contato com a Prefeitura, realizaram reuniões com as arquitetas e engenheiras responsáveis pelo departamento de Urbanização e Vias da cidade, quando os alunos tiveram conhecimento de como é feito um projeto em grande escala, as leis e normas que devem ser seguidas e conseguiram ter uma conversa com especialistas e da viabilidade de mudanças em nossas vias.

“Outro ponto bastante positivo e único da pesquisa para o projeto foi vivenciar e entrevistar pessoas com deficiência visual, motora, o dia a dia dos ciclistas e os perigos constantes com os problemas encontrados, como buracos, mato e falta de acessibilidade. Os alunos puderam entender e perceber o quão difícil é a vida com tais dificuldades. Eles andaram com cadeira de rodas em determinados trechos da cidade e sentiram na pele os desafios que muitas vezes passam despercebidos”, acrescentou.

Como é o processo de criação?
Para o desenvolvimento dos robôs, a equipe precisou utilizar a tecnologia LEGO® Mindstorm, que realiza o desenho mecânico de robôs autônomos que serão utilizados para pontuar nas missões do Desafio do Robô. A professora Rafaella explicou ainda que os times podem utilizar sensores de movimento, cor, toque, controladores e motores. Esse é o momento de traçar a estratégia e desenvolver a programação que colocará os robôs em ação para executar as tarefas, que podem incluir navegar, capturar, transportar, ativar ou entregar objetos em uma mesa, sobre um tapete específico da temporada, com direito a três rounds de 2’30” cada para a execução. Cabe aos juízes, então, avaliar a capacidade da equipe em demonstrar o que foi feito e como foi feito, bem como explicar a evolução do trabalho até o projeto final e dão pontuações por round, considerando a de maior valor.

Além disso, todos os participantes, até mesmo os técnicos e juízes, participam do Core Values, que são valores humanos que descrevem o modo de atuar em conjunto e valoriza o respeito mútuo e o trabalho de alta qualidade. Entre esses valores estão a descoberta, inovação, impacto, inclusão, trabalho em equipe e diversão.