O final do ano representa um final de ciclo e com ele um turbilhão de sentimentos despertam as mais diversas emoções. Ansiedade e tristeza se misturam ao sentimento solidário e de amor
Com a chegada do fim do ano, inconscientemente é estimulado um sentimento de recolhimento e introspecção, que levam a análises e reflexões, como um reflexo de um processo de retrospectiva. O final do ano representa um final de ciclo e com ele um turbilhão de sentimentos despertam as mais diversas emoções.
A psicóloga e psicopedagoga Milene Christianne Rampim da Rosa comenta que “inevitavelmente fazemos um movimento psicológico de transitar no tempo: passeamos no passado, paramos no nosso presente e alçamos voo em desejos e expectativas do que esperamos para o nosso futuro. Esta época marcada pelo Natal e Ano Novo favorece o desenvolvimento de uma maior sensibilidade, fazendo aflorar comportamentos mais empáticos, assertivos, solidários e até altruístas. Porém, muitos manifestam, também, fragilidades como sensações de incompletude e culpa, desânimos, tristeza pela saudade de entes queridos que partiram, angústias advindas de frustrações e sentimentos de impotência, entre outros.”
Por isso, ela aconselha a cada um ficar mais atento aos próprios sentimentos, a alguns estados específicos, no qual nos encontramos muitas vezes sem perceber, mas que podem intensificar tendências à ansiedade, euforia e até depressão, por exemplo.
“Em contrapartida, nos deparamos com o início de um novo ano e a ideia de crenças de prosperidade e de possibilidades de mudanças, para melhor. Um recomeço, uma recarga motivacional nos renova trazendo esperanças, desafios, novas chances de aprendizado e de reforma íntima. Aproveitemos então desse momento de confraternizações, exercitando nosso amor e humildade, sendo gratos por cada vivência e convivência e sendo resilientes, conscientes da lição aprendida em cada dificuldade superada”, conclui Milene.