Há mais de 25 anos, a família Knauber, especialmente o casal Lourival e Rosina, se dedica em enfeitar toda a casa para a data. São milhares de luzinhas que decoram a fachada da casa e sempre atrai entusiasmados pelo Natal
O que mais encanta na época do Natal são as ações em amor do próximo e também as luzes e enfeites, que acabam mexendo muito com o nosso interior, deixando a todos entusiasmados para comemorar a data, especialmente as crianças. Quando essas duas percepções se misturam, então, o sentimento de felicidade se torna ainda maior.
Há mais de 25 anos, a família Knauber, especialmente o casal Lourival e Rosina, se dedica em enfeitar toda a casa para a data. São milhares de luzinhas que decoram a fachada da casa, que tem estilo americano, e sempre atrai entusiasmados pelo Natal. “Parece que quando mostramos a alegria do Natal para as pessoas, tudo retorna para nós em paz, saúde, felicidade”, diz a dona Rosina.
Quem vê a casa, localizada na Rua Oswaldo Cruz nº 1850, não tem nem ideia do grande trabalho que a família tem para deixar tudo reluzente. “Eu sou eletricista, então tomo todo o cuidado para que a instalação seja feita com o maior cuidado e segurança possível. Nós enfeitamos a casa sempre no feriado do dia 15 de novembro, mas a preparação desses detalhes elétricos começa antes ainda, em outubro”, explica Lourival.
Cada ano gera expectativa na vizinhança para saber se haverá novidades e seu Lourival conta que sempre aumenta os cordões luminosos e também contam que muitas pessoas dizem que parece já fazer parte da casa a decoração. Esse costume também já está sendo repassado para os netos Nicolas e Henrique. “Eu acho muito legal e nunca vi em outras casas fazerem algo parecido. Eu acho muito bonito”, diz Nicolas. “É muito bom ajudar o vô e a vó e eu acho que tinha que ter em outros lugares também”, acrescenta Henrique.
“Nossa família deseja um Natal maravilhoso para todos as pessoas e a mensagem sobre a necessidade de dividir a alegria, o pão, a energia positiva e o espírito de Natal. Essa felicidade que nós vemos ao ver pessoas de todas as idades, às vezes que estão vindo do trabalho, vê a luz, os docinhos, já se sentem felizes, essa é a melhor parte para nós”, diz a família Knauber.
Lembrancinhas para todos
Nestes 25 anos preparando a casa para o Natal, dona Rosina conta que sentiu falta de deixar alguma lembrança para quem a visitava, especialmente para as crianças. Foi quando teve a ideia de dispor um varal com vários pacotinhos com balas, para que o visitante se sentisse “abraçado” pela família. Além dos doces, a família também coloca mensagens de Natal diferentes em cada pacotinho. A confecção dos pacotinhos tem a ajuda dos netos também, Nicolas e Henrique, sendo essa, para eles, a parte mais divertida.
Hoje são distribuídos quase mil pacotinhos de doces entre os meses de novembro e dezembro. “Eu sentia a necessidade de abraçar todas essas pessoas que vinham ver os enfeites da minha casa e essa foi a forma que nós encontramos de fazer isso. Não tem dinheiro que pague ver a alegria das crianças”, conta dona Rosina.
Amizade que nasceu no Natal
Por receber vários visitantes na época do Natal, acabam nascendo também muitas amizades diante da curiosidade do público. “Já perdi as contas de quantas pessoas conversamos no portão, ficamos amigos e sempre vêm nos visitar. Tanto vizinhos, como pessoas até mesmo de outras cidades já vieram aqui e isso é muito bom, porque é necessário esse contato com as pessoas”, diz dona Rosina.
“No ano passado nossa família recebeu um cartão de Natal de uma pessoa que passou aqui, tirou foto, pegou a balinha, anotou o endereço e nos enviou. Foi muito bom abrir a caixinha dos Correios e ver aquele cartão, desejando muita saúde, felicidade e parabenizando pela decoração. Algum tempo depois, veio ao portão um senhor e perguntou se tínhamos recebido o cartão de Natal, confirmei e ele me contou que foi ele quem enviou. Agradeci de coração. Isso é raro nos dias de hoje, mas esse contato é extremamente importante”, relembra seu Lourival.
“Esse é um costume que deveria voltar, porque o cartão de Natal toca o nosso coração”, finaliza dona Rosina.
